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Rabino propõe criação da "ONU das religiões"
SEVILHA, Espanha - O rabino-chefe de Israel, Yona Metzger, pediu a criação de uma "Organização das Nações Unidas de grupos religiosos". A proposta para a criação de um organismo internacional com representantes das principais religiões do mundo foi feita em discurso no Congresso Internacional de Imãs e Rabinos para a Paz, em Sevilha, na Espanha.
O Imã de Gaza, Imad al-Faluji, afirmou que políticos mentem, mas líderes religiosos têm um objetivo diferente - trabalhar para um bem maior.
A proposta conta com apoio amplo de participantes influentes como Frederico Major, co-presidente da Aliança para Civilizações, o grupo que faz lobby para a resolução internacional de conflitos e é apoiado pelas Nações Unidas.
A aliança foi iniciada pelo premiê espanhol, Jose Luis Rodriguez Zapatero. Por vezes, a linguagem diplomática tem sido deixada de lado nesta conferência e os discursos são extremamente diretos. Quando Metzger criticou os muçulmanos moderados por não enfrentarem Osama Bin Laden, líderes islâmicos acenavam com a cabeça manifestando acordo.
Tanto líderes muçulmanos como judeus demonstraram disposição para receberem críticas. Também houve manifestações categóricas de oposição a mortes em nome de religião. Ao final da solenidade, a delegação muçulmana realizou uma prece para o profeta Maomé antes de retomar as discussões sobre idéias que pretendem apresentar aos delegados judeus. Os líderes religiosos têm três dias para formular um manifesto.
O Imã de Gaza, Imad al-Faluji, afirmou que políticos mentem, mas líderes religiosos têm um objetivo diferente - trabalhar para um bem maior.
A proposta conta com apoio amplo de participantes influentes como Frederico Major, co-presidente da Aliança para Civilizações, o grupo que faz lobby para a resolução internacional de conflitos e é apoiado pelas Nações Unidas.
A aliança foi iniciada pelo premiê espanhol, Jose Luis Rodriguez Zapatero. Por vezes, a linguagem diplomática tem sido deixada de lado nesta conferência e os discursos são extremamente diretos. Quando Metzger criticou os muçulmanos moderados por não enfrentarem Osama Bin Laden, líderes islâmicos acenavam com a cabeça manifestando acordo.
Tanto líderes muçulmanos como judeus demonstraram disposição para receberem críticas. Também houve manifestações categóricas de oposição a mortes em nome de religião. Ao final da solenidade, a delegação muçulmana realizou uma prece para o profeta Maomé antes de retomar as discussões sobre idéias que pretendem apresentar aos delegados judeus. Os líderes religiosos têm três dias para formular um manifesto.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/311399/visualizar/
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