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Arcanjo: Mantendo a esperança
A volta de João Arcanjo Ribeiro a Mato Grosso reacendeu em muitos ex-cambistas do bicho a esperança de que o jogo volte a funcionar com força no Estado. Atualmente, a atividade sobrevive, mas com pouco fôlego. Esta semana, a reportagem do Diário entrevistou um grupo deles sobre o retorno do bicheiro.
Mesmo sabendo que se trata de uma contravenção, a maioria dos entrevistados diz sentir falta da vida que levava enquanto eram vendedores de bilhetes do jogo e acredita no retorno da atividade, como antes.
“Eu queria muito que voltasse, porque naquela época ninguém ficava sem dinheiro, tinha pouco, mas tinha. E todo mundo ganhava, os jogadores e os cambistas. Se voltasse a ser como era antes, quando passava no rádio e tudo mais, eu voltaria a fazer o jogo com toda a certeza. Eu até tentei continuar escondido, mas parei de novo porque as pessoas não confiam mais e não jogam”, comenta uma ex-cambista, moradora de Várzea Grande, que atuou no ramo por mais de 15 anos.
A mulher conta que viu seus filhas crescerem enquanto fazia jogo. “Sustentei oito filhos com o que ganhava, porque tinha dinheiro todo dia. Hoje, vivo de ajuda das pessoas e tento vender algumas coisas para me sustentar. Ainda bem que os filhos já cresceram. Depois que Arcanjo foi preso, acabou o dinheiro”, conta, informando que tinha um percentual de 30% a cada dia de movimento.
Uma outra ex-cambista, também de Várzea Grande, sente falta da época do jogo. Ela também tinha uma banca em frente de sua casa e uma clientela grande, que começava pela própria família. “Meu marido jogava comigo e com minha sobrinha, que também era cambista, e sempre ganhava. Eu até tentei continuar ‘pelos fundos’, mas não vendia quase nada”, relata a mulher, que fez jogo por 14 anos.
Se voltasse a existir o jogo de forma aberta como acontecia antes da prisão do ‘comendador’, a ex-cambista diz que certamente voltaria a fazer. “Como não?! Faria sim. O bom seria se saísse na rádio novamente, só pelo telefone não dá certo, as pessoas não confiam mais”, completa.
Um vendedor de bilhetes de loteria no centro de Cuiabá, que também pediu para não ter o nome divulgado, é outro que tem esperança sobre o retorno da franca atividade do jogo do bicho. “Esperança a gente tem, mas acho difícil que volte. Seria bom, porque a gente ganhava mais, o dobro do que faço hoje com a loteria. Eu comecei no jogo do bicho antes ainda de ser do Arcanjo, quando nem existia escritório, apenas uma salinha aqui no centro. Se o jogo voltar, quero fazer novamente e espero que isso aconteça”, aposta o vendedor, que ganhava em torno de R$ 30 por dia quando era cambista.
Mesmo sabendo que se trata de uma contravenção, a maioria dos entrevistados diz sentir falta da vida que levava enquanto eram vendedores de bilhetes do jogo e acredita no retorno da atividade, como antes.
“Eu queria muito que voltasse, porque naquela época ninguém ficava sem dinheiro, tinha pouco, mas tinha. E todo mundo ganhava, os jogadores e os cambistas. Se voltasse a ser como era antes, quando passava no rádio e tudo mais, eu voltaria a fazer o jogo com toda a certeza. Eu até tentei continuar escondido, mas parei de novo porque as pessoas não confiam mais e não jogam”, comenta uma ex-cambista, moradora de Várzea Grande, que atuou no ramo por mais de 15 anos.
A mulher conta que viu seus filhas crescerem enquanto fazia jogo. “Sustentei oito filhos com o que ganhava, porque tinha dinheiro todo dia. Hoje, vivo de ajuda das pessoas e tento vender algumas coisas para me sustentar. Ainda bem que os filhos já cresceram. Depois que Arcanjo foi preso, acabou o dinheiro”, conta, informando que tinha um percentual de 30% a cada dia de movimento.
Uma outra ex-cambista, também de Várzea Grande, sente falta da época do jogo. Ela também tinha uma banca em frente de sua casa e uma clientela grande, que começava pela própria família. “Meu marido jogava comigo e com minha sobrinha, que também era cambista, e sempre ganhava. Eu até tentei continuar ‘pelos fundos’, mas não vendia quase nada”, relata a mulher, que fez jogo por 14 anos.
Se voltasse a existir o jogo de forma aberta como acontecia antes da prisão do ‘comendador’, a ex-cambista diz que certamente voltaria a fazer. “Como não?! Faria sim. O bom seria se saísse na rádio novamente, só pelo telefone não dá certo, as pessoas não confiam mais”, completa.
Um vendedor de bilhetes de loteria no centro de Cuiabá, que também pediu para não ter o nome divulgado, é outro que tem esperança sobre o retorno da franca atividade do jogo do bicho. “Esperança a gente tem, mas acho difícil que volte. Seria bom, porque a gente ganhava mais, o dobro do que faço hoje com a loteria. Eu comecei no jogo do bicho antes ainda de ser do Arcanjo, quando nem existia escritório, apenas uma salinha aqui no centro. Se o jogo voltar, quero fazer novamente e espero que isso aconteça”, aposta o vendedor, que ganhava em torno de R$ 30 por dia quando era cambista.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/311473/visualizar/
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