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Cidades/Geral
Domingo - 19 de Março de 2006 às 10:51

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A fiscalização não é feita com eficiência em Mato Grosso, nos diversos ambientes de trabalho, seja no setor público ou privado. É o que admite o delegado regional do Trabalho, Reginaldo Santos. "São apenas 42 auditores fiscais para todo o Estado".

Esta não é uma notícia que ajuda muito à categoria da diretora de Saúde do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada, Terezinha de Jesus Lima. "Já estamos em pânico com isso. Os patrões estão nadando de braçada", diz ela.

A categoria é composta, conforme ela mesma traça, por homens simples, braçais, vistos geralmente por quem passa nas estradas, reconstituindo o asfalto, ou erguendo aeroportos ou ainda construindo barragens. Muito expostos ao sol, à poeira, ao ruído de máquinas impactantes, desenvolvem ao longo do tempo uma irritação contínua e patológica. "Eles são carregados em carrocerias, de qualquer jeito, dormem em qualquer canto, comem qualquer coisa", lamenta.

Nas estradas, nas empresas, nos órgãos públicos, na cidade e no campo, há trabalhadores sendo lesados em tantos lugares, que, de acordo com o delegado regional do Trabalho, "é impossível atender a todos". Santos diz, no entanto, que esta é uma preocupação premente e que já pediu ao Ministério do Trabalho pelo menos 10 (para Mato Grosso) dos 100 profissionais que serão aprovados em concurso público que será aberto este ano.(KW)





Fonte: Gazeta Digital

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