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EUA devem resistir à tentação de sair do Iraque, diz Bush
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, exortou no sábado os norte-americanos a resistirem à tentação de sair do Iraque. Mas os democratas o pressionaram a apresentar um plano de retirada dos soldados dos EUA e advertiram que o Iraque está cada dia mais próximo de uma guerra civil.
Às vésperas do terceiro aniversário do início da guerra, Bush admitiu que há reveses e a perspectiva de mais derramamento de sangue no Iraque, onde os corpos se acumulam em ondas de violência sectária.
Bush usou seu programa semanal de rádio para insistir que, apesar das imagens "horríveis" do Iraque, está havendo progresso nas frentes política e militar.
Mais de 2.300 soldados norte-americanos morreram desde o início da guerra. Na época, Bush justificou a ofensiva alegando ter recebido informações de que o país tinha armas ilícitas, o que representava uma ameaça, mas essas armas nunca foram encontradas.
A aprovação popular de Bush despencou e está atualmente em cerca de 35 por cento, o nível mais baixo de toda a sua presidência. Em parte isso se deve à ansiedade provocada pela guerra.
"Esses últimos três anos puseram à prova a nossa determinação. Enfrentamos dias difíceis e reveses", afirmou Bush. Mas acrescentou que seu governo está "consertando o que não funcionou."
Dando a resposta democrata, a senadora Dianne Feinstein, da Califórnia, disse que o governo Bush "deve mostrar ao povo norte-americano que realmente tem uma estratégia para fazer progresso no Iraque, o que já deveria ter acontecido há muito tempo, e mostrar que está disposto a seguir essa estratégia."
Citando um discurso feito por Bush na segunda-feira, em que ele disse que as forças iraquianas devem tomar o controle de uma maior parte do seu país até o fim do ano, Feinstein disse que ele "fez um progresso mínimo em direção à posição mantida pelos democratas e pelo povo norte-americano."
"Ainda falta nos contar de um plano para fazer com que isso aconteça", afirmou a senadora, dirigindo-se a Bush.
Depois de três anos de guerra, disse Feinstein, o Iraque "continua cruelmente dividido. A violência sectária está aumentando. E cada dia a guerra civil está mais próxima."
Os conflitos sectários provocaram preocupação de uma guerra civil, o que seria um golpe para as esperanças dos EUA de reduzir seus 133.000 soldados que estão atualmente naquele país.
"Mais luta e sacrifício serão exigidos para alcançar essa vitória e, para alguns, a tentação de recuar e abandonar nossos compromissos é forte," disse Bush.
O discurso feito por ele pelo rádio é parte de uma nova ofensiva iniciada na semana passada pela Casa Branca, para tentar angariar apoio para a guerra. Bush deve fazer um discurso sobre o Iraque em Cleveland, na segunda-feira.
Bush usou seu programa semanal de rádio para insistir que, apesar das imagens "horríveis" do Iraque, está havendo progresso nas frentes política e militar.
Mais de 2.300 soldados norte-americanos morreram desde o início da guerra. Na época, Bush justificou a ofensiva alegando ter recebido informações de que o país tinha armas ilícitas, o que representava uma ameaça, mas essas armas nunca foram encontradas.
A aprovação popular de Bush despencou e está atualmente em cerca de 35 por cento, o nível mais baixo de toda a sua presidência. Em parte isso se deve à ansiedade provocada pela guerra.
"Esses últimos três anos puseram à prova a nossa determinação. Enfrentamos dias difíceis e reveses", afirmou Bush. Mas acrescentou que seu governo está "consertando o que não funcionou."
Dando a resposta democrata, a senadora Dianne Feinstein, da Califórnia, disse que o governo Bush "deve mostrar ao povo norte-americano que realmente tem uma estratégia para fazer progresso no Iraque, o que já deveria ter acontecido há muito tempo, e mostrar que está disposto a seguir essa estratégia."
Citando um discurso feito por Bush na segunda-feira, em que ele disse que as forças iraquianas devem tomar o controle de uma maior parte do seu país até o fim do ano, Feinstein disse que ele "fez um progresso mínimo em direção à posição mantida pelos democratas e pelo povo norte-americano."
"Ainda falta nos contar de um plano para fazer com que isso aconteça", afirmou a senadora, dirigindo-se a Bush.
Depois de três anos de guerra, disse Feinstein, o Iraque "continua cruelmente dividido. A violência sectária está aumentando. E cada dia a guerra civil está mais próxima."
Os conflitos sectários provocaram preocupação de uma guerra civil, o que seria um golpe para as esperanças dos EUA de reduzir seus 133.000 soldados que estão atualmente naquele país.
"Mais luta e sacrifício serão exigidos para alcançar essa vitória e, para alguns, a tentação de recuar e abandonar nossos compromissos é forte," disse Bush.
O discurso feito por ele pelo rádio é parte de uma nova ofensiva iniciada na semana passada pela Casa Branca, para tentar angariar apoio para a guerra. Bush deve fazer um discurso sobre o Iraque em Cleveland, na segunda-feira.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/311615/visualizar/
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