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Hamas finaliza formação de gabinete palestino
O Hamas completou a formação de um gabinete palestino no sábado e indicou membros leais do grupo ao comando de ministérios-chave, incluindo o do Interior, Relações Exteriores e Finanças, segundo autoridades.
A inabilidade do Hamas em conquistar aliados e sua decisão de apontar seus integrantes para os três principais ministérios poderá influenciar os esforços dos EUA e de Israel para isolar o novo governo diplomática e economicamente.
Assessores do presidente palestino, Mahmoud Abbas, disseram que ele não tem intenção de rejeitar as escolhas para o gabinete feitas pelo Hamas, mas pressionará o grupo militante a alterar a agenda de governo — que exorta a resistência por quaisquer meios à ocupação israelense.
O Hamas planejava entregar sua lista de nomes para o gabinete para Abbas no sábado. Mas o encontro com o presidente foi adiado para o domingo.
O grupo teve uma surpreendente vitória nas eleições parlamentares de 25 de janeiro e se recusa a aceitar os acordos de paz interinos com Israel ou a se comprometer com uma negociação, como exige Abbas.
Um atraso no encontro com Abbas poderia dar tempo ao grupo para encontrar um aliado.
Apenas a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), cujo líder foi preso por forças israelenses na Cisjordânia esta semana, ainda considera se aliar ao governo.
A facção Fatah de Abbas e outras estão sob forte pressão norte-americana para não se coligarem ao Hamas.
De acordo com fontes, o Hamas vai nomear Omar Abdel-Razeq, um proeminente professor de economia da Cisjordânia, para o cargo de ministro das Finanças.
Ele foi líder do grupo nas eleições na Cisjordânia, havia sido preso pelas forças israelenses em janeiro e foi liberado há três dias.
Os EUA e Israel prometeram cortar a ajuda financeira a um Ministério das Finanças liderado pelo Hamas, que paga cerca de 140 mil funcionários públicos e membros das forças de segurança.
O ministro das Relações Exteriores deverá ser Mahmoud al-Zahar, um líder em Gaza que Israel já tentou assassinar, segundo fontes do Hamas.
Outro líder, Saeed Seyam, deve se tornar o ministro do Interior.
O Hamas já promoveu cerca de 60 atentados a bomba contra israelenses desde o começo da atual revolta palestina, em 2.000.
(Reportagem adicional de Mohammed Assadi em Ramallah e Wafa Amr)
A inabilidade do Hamas em conquistar aliados e sua decisão de apontar seus integrantes para os três principais ministérios poderá influenciar os esforços dos EUA e de Israel para isolar o novo governo diplomática e economicamente.
Assessores do presidente palestino, Mahmoud Abbas, disseram que ele não tem intenção de rejeitar as escolhas para o gabinete feitas pelo Hamas, mas pressionará o grupo militante a alterar a agenda de governo — que exorta a resistência por quaisquer meios à ocupação israelense.
O Hamas planejava entregar sua lista de nomes para o gabinete para Abbas no sábado. Mas o encontro com o presidente foi adiado para o domingo.
O grupo teve uma surpreendente vitória nas eleições parlamentares de 25 de janeiro e se recusa a aceitar os acordos de paz interinos com Israel ou a se comprometer com uma negociação, como exige Abbas.
Um atraso no encontro com Abbas poderia dar tempo ao grupo para encontrar um aliado.
Apenas a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), cujo líder foi preso por forças israelenses na Cisjordânia esta semana, ainda considera se aliar ao governo.
A facção Fatah de Abbas e outras estão sob forte pressão norte-americana para não se coligarem ao Hamas.
De acordo com fontes, o Hamas vai nomear Omar Abdel-Razeq, um proeminente professor de economia da Cisjordânia, para o cargo de ministro das Finanças.
Ele foi líder do grupo nas eleições na Cisjordânia, havia sido preso pelas forças israelenses em janeiro e foi liberado há três dias.
Os EUA e Israel prometeram cortar a ajuda financeira a um Ministério das Finanças liderado pelo Hamas, que paga cerca de 140 mil funcionários públicos e membros das forças de segurança.
O ministro das Relações Exteriores deverá ser Mahmoud al-Zahar, um líder em Gaza que Israel já tentou assassinar, segundo fontes do Hamas.
Outro líder, Saeed Seyam, deve se tornar o ministro do Interior.
O Hamas já promoveu cerca de 60 atentados a bomba contra israelenses desde o começo da atual revolta palestina, em 2.000.
(Reportagem adicional de Mohammed Assadi em Ramallah e Wafa Amr)
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/311645/visualizar/
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