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Sindicatos debaterão greve geral contra flexibilização do emprego
O secretário-geral do sindicato francês CGT, Bernard Thibault, afirmou que as organizações operárias vão debater a convocação de uma greve geral contra o Contrato de Primeiro Emprego (CPE) do Governo conservador, caso a manifestação nacional conjunta de trabalhadores e estudantes seja bem-sucedida hoje.
"Se nos obrigarem, teremos que discutir uma agenda que passe por paralisações do trabalho no país. Isso é uma das hipóteses", disse o líder sindical na televisão "France 3".
A oposição ao CPE, que permite aos empresários demitirem jovens com menos de 26 anos sem qualquer justificativa durante os primeiros 24 meses de contrato, gerou protestos que começam a unir sindicatos e organizações estudantis e fazem lembrar maio de 1968.
Em 1994, os atos conjuntos de estudantes e trabalhadores obrigaram o então primeiro-ministro Edouard Balladur a desistir de sua proposta para um contrato de inserção profissional que estabelecia para os jovens um salário 20% menor que o mínimo.
Esse também é o objetivo dos sindicatos, que se dizem dispostos a não descansarem até que o CPE seja cancelado.
As centrais operárias esperam que 1,5 milhão de manifestantes participem hoje das cerca de 160 passeatas convocadas em todo o país no terceiro dia de protestos contra o contrato em pouco mais de um mês.
Trabalhadores e estudantes unidos esperam ultrapassar os números das concentrações anteriores em que organizações do movimento estudantil chegaram a reunir meio milhão de pessoas.
Outro objetivo dos sindicatos é evitar confrontos com as equipes de segurança. Na quinta-feira, um episódio de violência no final do ato acabou com quase 300 detenções e 92 policiais e 12 jovens feridos.
"Se nos obrigarem, teremos que discutir uma agenda que passe por paralisações do trabalho no país. Isso é uma das hipóteses", disse o líder sindical na televisão "France 3".
A oposição ao CPE, que permite aos empresários demitirem jovens com menos de 26 anos sem qualquer justificativa durante os primeiros 24 meses de contrato, gerou protestos que começam a unir sindicatos e organizações estudantis e fazem lembrar maio de 1968.
Em 1994, os atos conjuntos de estudantes e trabalhadores obrigaram o então primeiro-ministro Edouard Balladur a desistir de sua proposta para um contrato de inserção profissional que estabelecia para os jovens um salário 20% menor que o mínimo.
Esse também é o objetivo dos sindicatos, que se dizem dispostos a não descansarem até que o CPE seja cancelado.
As centrais operárias esperam que 1,5 milhão de manifestantes participem hoje das cerca de 160 passeatas convocadas em todo o país no terceiro dia de protestos contra o contrato em pouco mais de um mês.
Trabalhadores e estudantes unidos esperam ultrapassar os números das concentrações anteriores em que organizações do movimento estudantil chegaram a reunir meio milhão de pessoas.
Outro objetivo dos sindicatos é evitar confrontos com as equipes de segurança. Na quinta-feira, um episódio de violência no final do ato acabou com quase 300 detenções e 92 policiais e 12 jovens feridos.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/311671/visualizar/
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