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Queda no preço do frango leva governo a financiar estoque de milho
A queda do preço do frango nos mercados doméstico e internacional, que levou o setor a optar pela redução de 25% de sua produção este mês, fez com que o governo anunciasse ontem uma linha de crédito do Banco do Brasil no valor de R$ 300 milhões para financiar a estocagem de milho. Trata-se de um benefício indireto que, segundo o Ministério da Agricultura, também atenderá aos produtores suínos. O recuo nos preços está ocorrendo porque, com a gripe aviária, a demanda externa caiu bastante. Isso elevou a oferta no mercado interno, reduzindo os preços.
"Indiretamente, o mecanismo vai permitir a estocagem de aproximadamente 300 mil toneladas de carnes de aves e suínos", disse o secretário de Política Agrícola, Ivan Wedekin.
Ele explicou que o milho dado como garantia no financiamento poderá ser substituído, numa segunda etapa, pela carne estocada. E acrescentou que os principais beneficiados serão produtores, cooperativas e indústrias de carnes:
"A medida tem efeito duplo, pois beneficia os produtores de milho e melhora as condições dos produtores e aves e suínos. Se houver demanda, o volume de recursos pode chegar a R$ 500 milhões".
As carnes de aves e de suínos não são amparadas pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Por isso, o governo decidiu lançar um EGF (Empréstimo do Governo Federal, usado para estocar a safra, na época de sua comercialização) indireto. Foi o caminho encontrado para sustentar os preços.
De acordo com especialistas, o preço do frango caiu 8,8% este mês. O milho não ficou atrás. A queda da cotação do produto foi de 5%. Com a linha de crédito, acreditam os técnicos do Ministério da Agricultura, será possível evitar reduções maiores nos preços dos dois produtos e, ainda, evitar que o valor da carne suína, que teve uma alta de 5,7%, também caia.
Wedekin admitiu que o governo está preocupado com uma queda maior no preço do milho, diante da perspectiva de uma safra recorde do produto este ano. Por isso, disse o secretário, está sendo preparado um pacote de sustentação de preços de mercado.
"A queda no preço preocupa e estamos mandando um recado para o mercado de que o governo vai apoiar a comercialização maciçamente", concluiu.
"Indiretamente, o mecanismo vai permitir a estocagem de aproximadamente 300 mil toneladas de carnes de aves e suínos", disse o secretário de Política Agrícola, Ivan Wedekin.
Ele explicou que o milho dado como garantia no financiamento poderá ser substituído, numa segunda etapa, pela carne estocada. E acrescentou que os principais beneficiados serão produtores, cooperativas e indústrias de carnes:
"A medida tem efeito duplo, pois beneficia os produtores de milho e melhora as condições dos produtores e aves e suínos. Se houver demanda, o volume de recursos pode chegar a R$ 500 milhões".
As carnes de aves e de suínos não são amparadas pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Por isso, o governo decidiu lançar um EGF (Empréstimo do Governo Federal, usado para estocar a safra, na época de sua comercialização) indireto. Foi o caminho encontrado para sustentar os preços.
De acordo com especialistas, o preço do frango caiu 8,8% este mês. O milho não ficou atrás. A queda da cotação do produto foi de 5%. Com a linha de crédito, acreditam os técnicos do Ministério da Agricultura, será possível evitar reduções maiores nos preços dos dois produtos e, ainda, evitar que o valor da carne suína, que teve uma alta de 5,7%, também caia.
Wedekin admitiu que o governo está preocupado com uma queda maior no preço do milho, diante da perspectiva de uma safra recorde do produto este ano. Por isso, disse o secretário, está sendo preparado um pacote de sustentação de preços de mercado.
"A queda no preço preocupa e estamos mandando um recado para o mercado de que o governo vai apoiar a comercialização maciçamente", concluiu.
Fonte:
Globo Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/311690/visualizar/
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