A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro vai capacitar 65 profissionais para reforçar o atendimento a pacientes com suspeita de dengue no noroeste do Estado. Nas primeiras semanas do ano, foram registrados 11 casos da doença na região. Em todo o Estado, foram notificados 592 casos suspeitos entre os dias 1º e 12 de janeiro, sem registro de mortes. As aulas de capacitação vão começar no próximo dia 18, no município de Italva. A cidade foi escolhida por ter registrado aumento de casos. Com o projeto, a ideia é agilizar o diagnóstico, o tratamento precoce e evitar mortes pela doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. De acordo com a secretaria, 5.913 profissionais foram capacitados no Rio nos últimos dois anos.
"Historicamente, temos as regiões de Itaperuna, Aperibé, Miracema do noroeste fluminense com índices elevados de registros de dengue. Nesses locais, estamos mobilizando os centros de hidratação, que são estruturas montadas nos hospitais municipais, além de ter uma equipe de profissionais para orientação do paciente. Embora, nos demais 92 municípios do Rio, também vamos intensificar o combate ao mosquito. Com o objetivo de atender a população, estamos qualificando os profissionais. Já a minha preocupação é com a Baixada Fluminense e a região metropolitana 2. Agora, se vai haver uma epidemia é muito cedo para dizer, não sabemos", disse o superintendente de Vigilância Epidemiológica, Alexandre Chieppe.
Dentro do combate à dengue, o governo anunciou ontem a distribuição de 10 mil smartphones (celulares inteligentes com função de computador) para que agentes municipais de saúde possam monitorar em tempo real os focos do Aedes aegypti.
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