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Argentina: encontrados corpos de indígenas vítimas de matança
Especialistas argentinos descobriram restos de pelo menos 23 pessoas numa fossa comum recém-descoberta no norte do país, onde a justiça investiga a morte de mil indígenas em 1947 - um episódio conhecido como "Massacre de Rincón Bomba", informou nesta sexta-feira o advogado denunciante, Julio García, da chamada Federación Pilagá.
Ele havia entrado com uma ação em dezembro passado para esclarecer o acontecimento trágico ocorrido entre 10 e 30 de outubro de 1947, quando centenas de indígenas morreram, presumivelmente assassinados. As escavações para encontrar as fossas comuns começaram no final de dezembro por ordem do juiz Marcos Bruno Quinteros, em "Rincón Bomba", lugar onde atualmente reside uma comunidade pilagá e que foi sede de uma concentração de aborígenes, em meados de 1947.
A fossa comum apareceu num campo próximo à localidade de Poço do Tigre, a 1.200 km ao norte de Buenos Aires, que foi região de caça e residência do povo Pilagá. Segundo testemunhas, um grupo de cerca de mil aborígenes das etnias pilagá e wichí morreram nas portas da localidade de Las Lomitas, alguns de fome, outros por ingestão de alimentos em mau estado fornecidos pelas autoridades e um número indefinido supostamente por tiros da Gendarmería Nacional (polícia de fronteira).
Atualmente, a comunidade Pilagá é integrada por 5 mil pessoas que residem nas províncias de Formosa e Chaco (nordeste) e se agrupam em comunidades em zonas rurais organizadas como associações civis.
Ele havia entrado com uma ação em dezembro passado para esclarecer o acontecimento trágico ocorrido entre 10 e 30 de outubro de 1947, quando centenas de indígenas morreram, presumivelmente assassinados. As escavações para encontrar as fossas comuns começaram no final de dezembro por ordem do juiz Marcos Bruno Quinteros, em "Rincón Bomba", lugar onde atualmente reside uma comunidade pilagá e que foi sede de uma concentração de aborígenes, em meados de 1947.
A fossa comum apareceu num campo próximo à localidade de Poço do Tigre, a 1.200 km ao norte de Buenos Aires, que foi região de caça e residência do povo Pilagá. Segundo testemunhas, um grupo de cerca de mil aborígenes das etnias pilagá e wichí morreram nas portas da localidade de Las Lomitas, alguns de fome, outros por ingestão de alimentos em mau estado fornecidos pelas autoridades e um número indefinido supostamente por tiros da Gendarmería Nacional (polícia de fronteira).
Atualmente, a comunidade Pilagá é integrada por 5 mil pessoas que residem nas províncias de Formosa e Chaco (nordeste) e se agrupam em comunidades em zonas rurais organizadas como associações civis.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/311817/visualizar/
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