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Chirac pede negociações urgentes para encerrar protestos
O presidente da França, Jacques Chirac, pediu na sexta-feira que governo e sindicatos negociem com rapidez para acabar com os novos protestos, que mais uma vez acabaram em violência em Paris. Os manifestantes são contra um novo regime de trabalho, mais flexível, para jovens.
Os ministros adotaram um tom conciliatório para enfrentar a crescente oposição ao plano, afirmando que, de acordo com a nova lei, ninguém poderá ser demitido sem justificativa. O novo contrato é criticado por muita gente que acredita que ele criará uma geração de "trabalhadores descartáveis".
O ministro do Interior, Nicolas Sarkozy, que agiu duramente no episódio dos confrontos nos subúrbios no ano passado, disse que a maioria dos estudantes está protestando de forma pacífica, e atribuiu a violência a um pequeno grupo de "hooligans" que está procurando confusão. O governo pediu aos promotores que ajam com firmeza contra os responsáveis pelos tumultos, que destruíram algumas lojas em Paris e deixaram 92 pessoas feridas. A polícia teve de usar gás lacrimogêneo e jatos d'água para conter a violência, e prendeu 187 pessoas, sendo que 71 delas continuavam detidas na sexta-feira.
O premiê Dominique de Villepin vem defendendo com veemência o plano do primeiro emprego, apesar da queda em sua popularidade. "Vocês sabem que o governo está disposto a dialogar, e espero que isso comece o mais rápido possível", disse Chirac numa cerimônia de premiação.
Sindicatos e estudantes estão planejando novos protestos para sábado, prometendo levar mais de 1 milhão de pessoas para as ruas. "Essa manifestação deve ocorrer de modo pacífico, respeitando a todos", disse Chirac sobre o protesto, previsto para o centro de Paris.
Os manifestantes afirmam que só negociam se a proposta for retirada. Segundo uma pesquisa publicada na sexta-feira pelo jornal Le Parisien, 68% dos franceses são contra o novo contrato de trabalho. Houve um aumento de 13 pontos percentuais nessa taxa de desaprovação em apenas uma semana.
Líderes estudantis afirmaram que até 600 mil pessoas participaram das manifestações de quinta. As autoridades estimaram o número em 257,5 mil em todo o país. Cerca de dois terços das 84 universidades francesas tiveram suas atividades interrompidas por protestos na sexta-feira.
Villepin afirma que o novo regime de trabalho ajudará os jovens dos subúrbios pobres, que se revoltaram no ano passado contra as más condições de vida e de emprego. O contrato permite que as empresas empreguem os trabalhadores por um período de experiência de dois anos.
"Sou totalmente contra. É um contrato de dois anos e você pode ser demitido a qualquer momento", disse o desempregado Jerome Desprol, 24, de Aulnay-Sous-Bois, um bairro de subúrbio no nordeste de Paris.
Os ministros adotaram um tom conciliatório para enfrentar a crescente oposição ao plano, afirmando que, de acordo com a nova lei, ninguém poderá ser demitido sem justificativa. O novo contrato é criticado por muita gente que acredita que ele criará uma geração de "trabalhadores descartáveis".
O ministro do Interior, Nicolas Sarkozy, que agiu duramente no episódio dos confrontos nos subúrbios no ano passado, disse que a maioria dos estudantes está protestando de forma pacífica, e atribuiu a violência a um pequeno grupo de "hooligans" que está procurando confusão. O governo pediu aos promotores que ajam com firmeza contra os responsáveis pelos tumultos, que destruíram algumas lojas em Paris e deixaram 92 pessoas feridas. A polícia teve de usar gás lacrimogêneo e jatos d'água para conter a violência, e prendeu 187 pessoas, sendo que 71 delas continuavam detidas na sexta-feira.
O premiê Dominique de Villepin vem defendendo com veemência o plano do primeiro emprego, apesar da queda em sua popularidade. "Vocês sabem que o governo está disposto a dialogar, e espero que isso comece o mais rápido possível", disse Chirac numa cerimônia de premiação.
Sindicatos e estudantes estão planejando novos protestos para sábado, prometendo levar mais de 1 milhão de pessoas para as ruas. "Essa manifestação deve ocorrer de modo pacífico, respeitando a todos", disse Chirac sobre o protesto, previsto para o centro de Paris.
Os manifestantes afirmam que só negociam se a proposta for retirada. Segundo uma pesquisa publicada na sexta-feira pelo jornal Le Parisien, 68% dos franceses são contra o novo contrato de trabalho. Houve um aumento de 13 pontos percentuais nessa taxa de desaprovação em apenas uma semana.
Líderes estudantis afirmaram que até 600 mil pessoas participaram das manifestações de quinta. As autoridades estimaram o número em 257,5 mil em todo o país. Cerca de dois terços das 84 universidades francesas tiveram suas atividades interrompidas por protestos na sexta-feira.
Villepin afirma que o novo regime de trabalho ajudará os jovens dos subúrbios pobres, que se revoltaram no ano passado contra as más condições de vida e de emprego. O contrato permite que as empresas empreguem os trabalhadores por um período de experiência de dois anos.
"Sou totalmente contra. É um contrato de dois anos e você pode ser demitido a qualquer momento", disse o desempregado Jerome Desprol, 24, de Aulnay-Sous-Bois, um bairro de subúrbio no nordeste de Paris.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/311838/visualizar/
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