Casa própria muda a vida de famílias em Alto Araguaia

Alto Araguaia, MT - Uma equipe dos setores de Assistência Social e Habitação da Secretaria de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs), se reúne nesta sexta-feira (17.03) com moradores beneficiados pelo Programa Habitacional “Meu Lar”, instituído pelo Governo do Estado. O Município conta com um total de 205 casas, que abriga famílias carentes da região.

De acordo com a assistente social da Setecs, Oracilda Pinheiro da Mata e Silva, esta é uma reunião de rotina, realizada durante às visitas aos Municípios beneficiados pelo Programa. “Em todos os mutirões, visitamos também os conjuntos habitacionais do Estado. É uma forma dar continuidade ao trabalho social que o Governo desenvolve com essas famílias. A construção das casas é apenas o início do processo de inclusão social”, explicou.

Durante a reunião, os moradores terão informações sobre o funcionamento do Programa Habitacional, importância da boa convivência, além de informações sobre os demais programas sociais do Governo do Estado. “Sem contar, que falaremos sobre qualificações que devem, brevemente, ser desenvolvidas com essa comunidade. Os cursos de corte e costura, artesanato, trabalhos manuais e digitação já estão em fase de liberação”, afirmou Oracilda.

Segundo a coordenadora da Assistência Social de Alto Araguaia, Sandra Paniago, o Município também acompanha o trabalho social com as famílias do Meu Lar. “A cada dois meses é feita uma pesquisa social com os moradores desses conjuntos habitacionais. Trabalhamos em parceria com o Estado para garantir dignidade a essa população”, salientou.

Sobrevivência

Para os moradores, a casa própria deixou de ser um sonho e tornou-se realidade. “Somos em seis pessoas na família. Antes de vir para cá, pagávamos R$ 180 de aluguel, dinheiro que fazia muita falta no final do mês. Meu marido está desempregado há quase um ano e eu trabalho como doméstica para ajudar no sustento da família. A casa própria veio em boa hora, no momento em mais precisávamos de ajuda para sobreviver”, agradeceu a doméstica, Nilda Narciso da Silva, 33 anos.

Da mesma forma, a casa própria mudou a vida de Ueidina Davi Alves, 23 anos, mãe de dois filhos. “Somos em quatro pessoas na família e sempre moramos de aluguel. Hoje, sem esta despesa fixa, utilizamos este dinheiro para suprir outras necessidades, como a alimentação”, disse.

Todas essas famílias foram também beneficiadas com cestas básicas, arrecadadas pelo Governo do Estado durante a campanha Natal das Crianças 2005.