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PIB de Mato Grosso cresceu mais que a média nacional
A política econômica adotada pelo Governo Federal nos últimos anos vem emperrando o desenvolvimento e o crescimento da economia em todo o Brasil. A análise é do palestrante, Paulo Rabello de Castro, numa explanação durante o Workshop Desenvolvimento Regional Brasil-Central.
De acordo com Paulo Rabello, o Brasil, no contexto geopolítico global, está atrasado. A estagnação da economia vem ocorrendo desde o início da década de 80, século passado, quando o país se perdeu na corrida econômica, lê-se Coréia do Sul. “Felizmente Mato Grosso não se insere nesse fracasso. O Centro-Oeste e Mato Grosso desassociam do fracasso do país”, destacou.
Para se ter idéia, a média da taxa de crescimento anual da economia brasileira, de 1996 a 2005, teve um crescimento pífio de 2,2%. Enquanto isso, a economia mundial cresceu 3,8%. “Há necessidade de consciência reflexiva de que algo está travando o nosso desenvolvimento”, observou Paulo Rebello.
Em relação à taxa de crescimento econômico, Paulo Rabello, comparou a região Centro-Oeste com parte da Ásia emergente: China, Índia e Coréia do Sul. Para ele, Mato Grosso é a Ásia, mas está atrapalhado pelo sistema tributário, o previdenciário e o trabalhista impostos pelo governo federal.
“A região Centro-Oeste é uma plataforma globalizada, que sofre o arrasto do Produto Interno Brasileiro. Com o abandono da infra-estrutura e a ausência dos financiadores multilaterais. Por isso, é um absurdo o Banco Mundial cobrar muito mais do que investir”, disse Paulo Rebello.
Para Rabello, o Brasil é um anão financeiro num oceano de capitais. Em sua analise o gasto com o pagamento de juros é quatro vezes maior que os investimentos públicos. Em 2005, por exemplo, o país pagou R$ 152,6 bilhões em juros da divida e investiu apenas R$ 38,3 bilhões.
O Centro-Oeste e o Norte brasileiro, segundo Rabello, têm sido atrativos para boom populacional. Em 2000, por exemplo, de acordo com IBGE, a população era 14,5%. A do Sul e Sudeste estimada em 57,4% e a do Nordeste em 13,4%.
Na mesma proporção crescia o PIB do Centro-Oeste e Norte, a participação no bolo nacional era 12,5%. A do Sul e Sudeste era de 74%, enquanto do Nordeste registrava 13,5%.
Mesmo com o crescimento produtivo das regiões Centro-Oeste e Norte, o Banco Nacional de Desenvolvimento e Social (BNDES) tem centralizado investimentos apenas no Sul e Sudeste, o montante aplicado é de 81,5%. Já o Centro-Oeste e Norte ficaram 10,4% e o Nordeste 8,1%.
“Não podemos aceitar o governo priorizar, sempre, a região Sul e o Sudeste. O governo que quer ser governo tem que atingir mais de 3% de desenvolvimento. O crescimento é apenas para São Paulo e para os banqueiros e não para o país. Por isso, é preciso ampliar a fronteira nacional”, disse Paulo Rabello.
Outra analise positiva da economia mato-grossense, feita por Paulo Rabello, foi em relação ao PIB estadual que, segundo ele, cresceu entre os anos de 2003 e 2005, em 6,1%. “O percentual está acima da média nacional. Mas os investimentos nas regiões Centro-Oeste e Norte precisam triplicar para fazer o ‘catching up’”, destacou.
De acordo com Paulo Rabello, o Brasil, no contexto geopolítico global, está atrasado. A estagnação da economia vem ocorrendo desde o início da década de 80, século passado, quando o país se perdeu na corrida econômica, lê-se Coréia do Sul. “Felizmente Mato Grosso não se insere nesse fracasso. O Centro-Oeste e Mato Grosso desassociam do fracasso do país”, destacou.
Para se ter idéia, a média da taxa de crescimento anual da economia brasileira, de 1996 a 2005, teve um crescimento pífio de 2,2%. Enquanto isso, a economia mundial cresceu 3,8%. “Há necessidade de consciência reflexiva de que algo está travando o nosso desenvolvimento”, observou Paulo Rebello.
Em relação à taxa de crescimento econômico, Paulo Rabello, comparou a região Centro-Oeste com parte da Ásia emergente: China, Índia e Coréia do Sul. Para ele, Mato Grosso é a Ásia, mas está atrapalhado pelo sistema tributário, o previdenciário e o trabalhista impostos pelo governo federal.
“A região Centro-Oeste é uma plataforma globalizada, que sofre o arrasto do Produto Interno Brasileiro. Com o abandono da infra-estrutura e a ausência dos financiadores multilaterais. Por isso, é um absurdo o Banco Mundial cobrar muito mais do que investir”, disse Paulo Rebello.
Para Rabello, o Brasil é um anão financeiro num oceano de capitais. Em sua analise o gasto com o pagamento de juros é quatro vezes maior que os investimentos públicos. Em 2005, por exemplo, o país pagou R$ 152,6 bilhões em juros da divida e investiu apenas R$ 38,3 bilhões.
O Centro-Oeste e o Norte brasileiro, segundo Rabello, têm sido atrativos para boom populacional. Em 2000, por exemplo, de acordo com IBGE, a população era 14,5%. A do Sul e Sudeste estimada em 57,4% e a do Nordeste em 13,4%.
Na mesma proporção crescia o PIB do Centro-Oeste e Norte, a participação no bolo nacional era 12,5%. A do Sul e Sudeste era de 74%, enquanto do Nordeste registrava 13,5%.
Mesmo com o crescimento produtivo das regiões Centro-Oeste e Norte, o Banco Nacional de Desenvolvimento e Social (BNDES) tem centralizado investimentos apenas no Sul e Sudeste, o montante aplicado é de 81,5%. Já o Centro-Oeste e Norte ficaram 10,4% e o Nordeste 8,1%.
“Não podemos aceitar o governo priorizar, sempre, a região Sul e o Sudeste. O governo que quer ser governo tem que atingir mais de 3% de desenvolvimento. O crescimento é apenas para São Paulo e para os banqueiros e não para o país. Por isso, é preciso ampliar a fronteira nacional”, disse Paulo Rabello.
Outra analise positiva da economia mato-grossense, feita por Paulo Rabello, foi em relação ao PIB estadual que, segundo ele, cresceu entre os anos de 2003 e 2005, em 6,1%. “O percentual está acima da média nacional. Mas os investimentos nas regiões Centro-Oeste e Norte precisam triplicar para fazer o ‘catching up’”, destacou.
Fonte:
Da Assessoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/311892/visualizar/
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