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Heráclito quer "dar um basta no autoritarismo do governo"
O senador Heráclito Fortes (PFL-PI) afirmou em Plenário, nesta sexta-feira (17), que chegou o momento de "dar-se um basta às ações autoritárias emanadas do governo", como foi o caso, na opinião do senador, do pedido de liminar em mandado de segurança para suspender o depoimento de Francenildo Santos Costa à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos, na véspera. O caseiro confirmava ter visto, várias vezes, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, em mansão onde seus assessores teriam promovido festas e feito partilha de dinheiro.
- Se não tivermos a maturidade para interromper essa série de coincidências, todas de cunho autoritário, contrariando a cartilha que o Partido dos Trabalhadores sempre pregou, haveremos de chorar mais tarde, chorar de arrependimento - salientou.
Para Heráclito, a suspensão do depoimento representou o "fechamento simbólico" do Congresso. No discurso, ele também lastimou o papel exercido pelo senador Tião Viana (PT-AC) no episódio, como autor da ação atendida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Com a iniciativa, na opinião de Heráclito, o senador petista teria sido vítima de uma armadilha e comprometido seu perfil de "interlocutor qualificado" de negociações entre o governo e a oposição.
- Ele foi feito boi de piranha para cumprir aquela missão - comentou, para questionar em seguida o silêncio dos líderes petistas no episódio.
Tudo o que o governo precisava, na avaliação do senador, era sustentar que Palocci nunca havia entrado na mansão. Por isso, era necessário o silêncio do depoente, para que a palavra do ministro - negando ter ido à casa - valesse mais do que a do caseiro. Heráclito reafirmou que os senadores não tinham como propósito fazer perguntas sobre atos da vida pessoal do ministro, lamentando que tenha sido esse o subterfúgio utilizado para justificar a liminar.
- Procurou-se a desculpa de que queríamos devassar a vida do ministro, mas quem abordou o assunto foram os representantes do governo, de maneira desonesta, desleal e sórdida - afirmou.
No pronunciamento, Heráclito rememorou desvios de conduta que teriam sido cometidos pelo PT, reforçando que foram esses atos que motivaram a criação das CPIs do Mensalão, dos Bingos e dos Correios. Em aparte, o senador Sibá Machado (PT-AC) reconheceu que membros do PT cometeram erros, mas acrescentou que estes não podem ser imputados a todo o partido, que já teria, segundo ele, aprendido a "lição" e hoje tem como compromisso conduzir-se exclusivamente dentro dos "marcos da legalidade".
- Se não tivermos a maturidade para interromper essa série de coincidências, todas de cunho autoritário, contrariando a cartilha que o Partido dos Trabalhadores sempre pregou, haveremos de chorar mais tarde, chorar de arrependimento - salientou.
Para Heráclito, a suspensão do depoimento representou o "fechamento simbólico" do Congresso. No discurso, ele também lastimou o papel exercido pelo senador Tião Viana (PT-AC) no episódio, como autor da ação atendida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Com a iniciativa, na opinião de Heráclito, o senador petista teria sido vítima de uma armadilha e comprometido seu perfil de "interlocutor qualificado" de negociações entre o governo e a oposição.
- Ele foi feito boi de piranha para cumprir aquela missão - comentou, para questionar em seguida o silêncio dos líderes petistas no episódio.
Tudo o que o governo precisava, na avaliação do senador, era sustentar que Palocci nunca havia entrado na mansão. Por isso, era necessário o silêncio do depoente, para que a palavra do ministro - negando ter ido à casa - valesse mais do que a do caseiro. Heráclito reafirmou que os senadores não tinham como propósito fazer perguntas sobre atos da vida pessoal do ministro, lamentando que tenha sido esse o subterfúgio utilizado para justificar a liminar.
- Procurou-se a desculpa de que queríamos devassar a vida do ministro, mas quem abordou o assunto foram os representantes do governo, de maneira desonesta, desleal e sórdida - afirmou.
No pronunciamento, Heráclito rememorou desvios de conduta que teriam sido cometidos pelo PT, reforçando que foram esses atos que motivaram a criação das CPIs do Mensalão, dos Bingos e dos Correios. Em aparte, o senador Sibá Machado (PT-AC) reconheceu que membros do PT cometeram erros, mas acrescentou que estes não podem ser imputados a todo o partido, que já teria, segundo ele, aprendido a "lição" e hoje tem como compromisso conduzir-se exclusivamente dentro dos "marcos da legalidade".
Fonte:
Agência Senado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/311927/visualizar/
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