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Partido Trabalhista recebeu empréstimos de 14 milhões de libras
O Partido Trabalhista britânico recebeu, antes das eleições de maio de 2005, empréstimos de pessoas físicas no valor de quase 14 milhões de libras (cerca de 21 milhões de euros), confirmou hoje um porta-voz da formação.
O partido governista recebeu 13,95 milhões de libras (20,925 milhões de euros) em créditos de indivíduos cujas identidades foram mantidas no anonimato. O dinheiro foi utilizado para financiar quase toda a campanha eleitoral, que custou 17,9 milhões de libras (26,8 milhões de euros).
O porta-voz trabalhista disse que esses pagamentos não foram declarados nem à Executiva Nacional nem à comissão eleitoral. Mas cumpriram com as normas vigentes de financiamento dos partidos, que até agora só obrigava a tornar públicas as doações superiores a 5 mil libras (7.500 euros), enquanto os empréstimos podiam permanecer confidenciais.
No entanto, o Partido Trabalhista se viu envolvido em uma polêmica esta semana ao ser revelado que tinha recebido empréstimos não de bancos ou entidades comerciais, mas de ricos empresários britânicos, alguns dos quais, segundo a imprensa, tinham recebido em troca a promessa de uma cadeira na Câmara dos Lordes.
Na semana passada, os empresários Chai Patel, fundador da seleta clínica de desintoxicação Priory, e David Garrard, magnata imobiliário, ambos propostos para o título de "lorde", confirmaram que tinham feito um volumoso empréstimo ao partido.
Na quinta-feira, a polêmica aumentou com a revelação do tesoureiro dos trabalhistas, Jack Dromey, de que nem ele nem a Executiva tinham sido informados sobre estes pagamentos.
Por causa da controvérsia, o partido do Governo antecipou hoje, na linha do que também propôs a Comissão Eleitoral, que no futuro obrigará a divulgação dos empréstimos e suas fontes, e não apenas das doações, para evitar suspeitas.
Por sua parte, o escritório do primeiro-ministro, Tony Blair, anunciou que um novo organismo independente, presidido por Hayden Phillips, será encarregado de elaborar com todos os partidos novos métodos de financiamento, que poderiam incluir subvenções estatais.
Para evitar mais confusões, Blair planeja, além disso, modificar o sistema de concessão de honras, de modo que a lista de candidatos seja elaborada à margem do Governo.
Quanto aos empréstimos recebidos antes das eleições de 2005, o Partido Trabalhista assegurou que dará detalhes dos mesmos quando tornar públicas as contas do partido, em junho.
O partido governista recebeu 13,95 milhões de libras (20,925 milhões de euros) em créditos de indivíduos cujas identidades foram mantidas no anonimato. O dinheiro foi utilizado para financiar quase toda a campanha eleitoral, que custou 17,9 milhões de libras (26,8 milhões de euros).
O porta-voz trabalhista disse que esses pagamentos não foram declarados nem à Executiva Nacional nem à comissão eleitoral. Mas cumpriram com as normas vigentes de financiamento dos partidos, que até agora só obrigava a tornar públicas as doações superiores a 5 mil libras (7.500 euros), enquanto os empréstimos podiam permanecer confidenciais.
No entanto, o Partido Trabalhista se viu envolvido em uma polêmica esta semana ao ser revelado que tinha recebido empréstimos não de bancos ou entidades comerciais, mas de ricos empresários britânicos, alguns dos quais, segundo a imprensa, tinham recebido em troca a promessa de uma cadeira na Câmara dos Lordes.
Na semana passada, os empresários Chai Patel, fundador da seleta clínica de desintoxicação Priory, e David Garrard, magnata imobiliário, ambos propostos para o título de "lorde", confirmaram que tinham feito um volumoso empréstimo ao partido.
Na quinta-feira, a polêmica aumentou com a revelação do tesoureiro dos trabalhistas, Jack Dromey, de que nem ele nem a Executiva tinham sido informados sobre estes pagamentos.
Por causa da controvérsia, o partido do Governo antecipou hoje, na linha do que também propôs a Comissão Eleitoral, que no futuro obrigará a divulgação dos empréstimos e suas fontes, e não apenas das doações, para evitar suspeitas.
Por sua parte, o escritório do primeiro-ministro, Tony Blair, anunciou que um novo organismo independente, presidido por Hayden Phillips, será encarregado de elaborar com todos os partidos novos métodos de financiamento, que poderiam incluir subvenções estatais.
Para evitar mais confusões, Blair planeja, além disso, modificar o sistema de concessão de honras, de modo que a lista de candidatos seja elaborada à margem do Governo.
Quanto aos empréstimos recebidos antes das eleições de 2005, o Partido Trabalhista assegurou que dará detalhes dos mesmos quando tornar públicas as contas do partido, em junho.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/311969/visualizar/
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