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Agricultores ocupam quatro fazendas em Pernambuco
Cerca de 500 famílias de trabalhadores rurais ligadas a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf) ocuparam ontem quatro propriedades rurais, duas no Agreste e duas na Zona da Mata de Pernambuco. Com a iniciativa, subiu para 14 o número de áreas invadidas pelo movimento somente este mês.
O coordenador da Fetraf, João Santos, disse que até agora não houve incidentes por causa de reação dos proprietários das terras. No entanto, destacou que o clima é tenso na fazenda União, de 600 hectares, no município de Altinho, onde 162 famílias montaram acampamento.
"Tememos que haja despejo, porque o dono do imóvel, que vive na região, colocou policiais para ficar rondando a área", afirmou Santos. Segundo ele, o movimento pretende ocupar mais 40 propriedades improdutivas até o final de abril, como parte da jornada de luta por terra.
O objetivo é mostrar ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a necessidade de agilizar o processo de reforma agrária. "Nos últimos três anos, a reforma agrária não avançou no estado. A superintendência regional do Incra não executa as metas propostas por não dispor de corpo técnico suficiente", destacou o coordenador da Fetraf.
Santos informou que, atualmente, existem em Pernambuco 30 mil famílias de trabalhadores rurais, ligadas a 14 movimentos sociais, vivendo precariamente em acampamentos de lona, esperando por terra para plantar.
O coordenador da Fetraf, João Santos, disse que até agora não houve incidentes por causa de reação dos proprietários das terras. No entanto, destacou que o clima é tenso na fazenda União, de 600 hectares, no município de Altinho, onde 162 famílias montaram acampamento.
"Tememos que haja despejo, porque o dono do imóvel, que vive na região, colocou policiais para ficar rondando a área", afirmou Santos. Segundo ele, o movimento pretende ocupar mais 40 propriedades improdutivas até o final de abril, como parte da jornada de luta por terra.
O objetivo é mostrar ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a necessidade de agilizar o processo de reforma agrária. "Nos últimos três anos, a reforma agrária não avançou no estado. A superintendência regional do Incra não executa as metas propostas por não dispor de corpo técnico suficiente", destacou o coordenador da Fetraf.
Santos informou que, atualmente, existem em Pernambuco 30 mil famílias de trabalhadores rurais, ligadas a 14 movimentos sociais, vivendo precariamente em acampamentos de lona, esperando por terra para plantar.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/311976/visualizar/
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