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Setor precisa de mais atenção, adverte sindicato estadual
A cadeia produtiva do arroz de Mato Grosso precisa de mais atenção do governo. Esta é a opinião do presidente do Sindicato das Indústrias de Alimentação no Estado de Mato Grosso (Siamt), Marco Antônio Lorga, que propõe medidas emergenciais para socorrer o setor.
“O arroz foi a atividade que sofreu o maior golpe nesta safra e precisa de um tratamento diferenciado”, exclama Lorga, acrescentando que o governo Federal precisa se sensibilizar das carências que a cadeia do arroz vem enfrentando.
Os preços estão defasados, há estoque excedente no mercado e poderemos ter uma redução de até 60% na produção. O quadro é grave”, diz o presidente do Siamt.
Entre as medidas propostas pelo sindicato, está a liberação de recursos para a compra da safra por meio da Aquisição do Governo Federal (AGF). O governo deve definir também os detalhes dos contratos de opção privado com a indústria, inclusive em relação ao início da operacionalização do programa. Lorga acredita que este novo mecanismo daria condições para que as indústrias possam remunerar o produtor pelo preço mínimo. “Afinal, enquanto o mínimo está afixado em R$ 20,70, o mercado não paga mais que R$ 18, uma média estadual”.
Para o segundo semestre do ano, ele defende a criação de uma política de abastecimento de estoques na indústria. “Acredito até que haja boa vontade por parte do governo. O que é preciso fazer é mostrarmos claramente esta situação [de crise], que é localizada e requer uma solução imediata”.
SAFRA - O prognóstico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica recuo de 1,31 milhão de toneladas (t) de arroz de uma safra para outra, com a produção caindo de 2,26 milhões/t (safra 04/05) para 994,66 mil/t, no próximo ano. Já a área plantada cairá de 855,63 mil hectares (ha) para 371,71 mil/ha.
Os técnicos do IBGE apontam a falta de crédito, o problema do endividamento rural, a desvalorização do dólar e a inexistência de uma política agrícola para o setor como as principais causas do recuo dos rizicultores nesta safra.(MM)
“O arroz foi a atividade que sofreu o maior golpe nesta safra e precisa de um tratamento diferenciado”, exclama Lorga, acrescentando que o governo Federal precisa se sensibilizar das carências que a cadeia do arroz vem enfrentando.
Os preços estão defasados, há estoque excedente no mercado e poderemos ter uma redução de até 60% na produção. O quadro é grave”, diz o presidente do Siamt.
Entre as medidas propostas pelo sindicato, está a liberação de recursos para a compra da safra por meio da Aquisição do Governo Federal (AGF). O governo deve definir também os detalhes dos contratos de opção privado com a indústria, inclusive em relação ao início da operacionalização do programa. Lorga acredita que este novo mecanismo daria condições para que as indústrias possam remunerar o produtor pelo preço mínimo. “Afinal, enquanto o mínimo está afixado em R$ 20,70, o mercado não paga mais que R$ 18, uma média estadual”.
Para o segundo semestre do ano, ele defende a criação de uma política de abastecimento de estoques na indústria. “Acredito até que haja boa vontade por parte do governo. O que é preciso fazer é mostrarmos claramente esta situação [de crise], que é localizada e requer uma solução imediata”.
SAFRA - O prognóstico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica recuo de 1,31 milhão de toneladas (t) de arroz de uma safra para outra, com a produção caindo de 2,26 milhões/t (safra 04/05) para 994,66 mil/t, no próximo ano. Já a área plantada cairá de 855,63 mil hectares (ha) para 371,71 mil/ha.
Os técnicos do IBGE apontam a falta de crédito, o problema do endividamento rural, a desvalorização do dólar e a inexistência de uma política agrícola para o setor como as principais causas do recuo dos rizicultores nesta safra.(MM)
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/312086/visualizar/
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