Seis prefeituras decretam emergência

Prefeitos de seis municípios do Norte de Mato Grosso decretaram estado de emergência por causa das fortes chuvas que caem na região. A maior parte das estradas está intransitável e o abastecimento encontra-se comprometido.

O superintendente da Defesa Civil do Estado, tenente-coronel Arilton Ferreira, disse ontem que todas as providências foram tomadas para solucionar o problema no menor espaço de tempo possível.

Segundo ele, uma equipe do órgão trabalha na região para que a situação seja mantida sob controle, apesar de as chuvas que continuam caindo comprometerem ainda mais o tráfego e a produção.

Os municípios que decretaram situação de emergência são Paranaíta, Alta Floresta, Apiacás, Carlinda, Nova Bandeirantes e Nova Monte Verde. A homologação do decreto ainda não ocorreu por parte do governo do Estado. Os pontos mais críticos estão nas rodovias estaduais 206, 208 e 160.

O prefeito de Paranaíta, Pedro Alcântara, que também é presidente da União dos Municípios do Vale do Teles Pires, informou que a situação na cidade está caótica há mais de 15 dias.

Os prefeitos fizeram um levantamento dos pontos críticos da rodovia e buscaram uma solução alternativa. A MT-206, que liga os municípios de Apiacás, Paranaíta e Alta Floresta, foi interditada.

A situação no norte começou a se agravar e a desencadear mais problemas após o desmoronamento, no final da semana passada, de três pontos da BR-163, entre Peixoto de Azevedo e Terra Nova do Norte. Uma das crateras, com cerca de 12 metros de extensão por 5 de profundidade, interditou o tráfego de veículos, e cidades como Matupá, Peixoto de Azevedo e Guarantã do Norte, ficaram isoladas.

Um bueiro, construído recentemente, bem como o asfalto, não suportaram o volume de água. A correnteza abriu a cratera e interrompeu o tráfego na rodovia. A secretaria de Estado de Infra-Estrutura (Sinfra) mobilizou uma equipe técnica, que, em conjunto com uma empreiteira executa obras emergenciais na BR-163.

Nilton Brito, superintendente de Transportes da Sinfra, se reuniu com técnicos do Departamento Nacional de Infra-Estrutura e Transportes (DNIT) para discutir a recuperação desses trechos.