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Procurador italiano pede maior colaboração internacional contra máfias
Bogotá - O procurador nacional antimáfia da Itália, Piero Grasso, pediu em Bogotá uma maior cooperação internacional contra as máfias, em razão da globalização das organizações criminosas.
"Vencemos muitas batalhas, mas não ganhamos a guerra. Para ganhar a guerra é necessária a cooperação internacional, porque as organizações criminosas estão cada mais globalizadas", avaliou Grasso em entrevista coletiva.
"Nós temos uma experiência que é muito notável na luta contra o crime organizado. Colocamos nossa experiência a serviço daqueles que precisem combater máfias. Por isso estamos muito contentes pelo fato de a Colômbia ter sido o primeiro país a solicitar colaboração e intercâmbio", declarou.
O jurista italiano recomendou ao país sul-americano "o aumento de penas para delinqüentes autores de crimes mais graves". Explicou que "na Itália, depois do assassinato de dois fiscais que haviam declarado guerra contra a máfia, foram obtidos grandes resultados contra o crime organizado", com a detenção e condenação de líderes das organizações. Grasso, de 60 anos, na década de 1980 foi juiz-adjunto nos primeiros processos em grande escala contra dirigentes da Cosa Nostra, a máfia siciliana. Posteriormente, ocupou o cargo de subdiretor da Promotoria Nacional Antimáfia.
Participou das investigações dos assassinatos dos juízes Giovanni Falcone e Paolo Borsellino, cometidos pela máfia em maio e julho de 1992, respectivamente.
"Vencemos muitas batalhas, mas não ganhamos a guerra. Para ganhar a guerra é necessária a cooperação internacional, porque as organizações criminosas estão cada mais globalizadas", avaliou Grasso em entrevista coletiva.
"Nós temos uma experiência que é muito notável na luta contra o crime organizado. Colocamos nossa experiência a serviço daqueles que precisem combater máfias. Por isso estamos muito contentes pelo fato de a Colômbia ter sido o primeiro país a solicitar colaboração e intercâmbio", declarou.
O jurista italiano recomendou ao país sul-americano "o aumento de penas para delinqüentes autores de crimes mais graves". Explicou que "na Itália, depois do assassinato de dois fiscais que haviam declarado guerra contra a máfia, foram obtidos grandes resultados contra o crime organizado", com a detenção e condenação de líderes das organizações. Grasso, de 60 anos, na década de 1980 foi juiz-adjunto nos primeiros processos em grande escala contra dirigentes da Cosa Nostra, a máfia siciliana. Posteriormente, ocupou o cargo de subdiretor da Promotoria Nacional Antimáfia.
Participou das investigações dos assassinatos dos juízes Giovanni Falcone e Paolo Borsellino, cometidos pela máfia em maio e julho de 1992, respectivamente.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/312157/visualizar/
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