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Governos de Panamá e EUA desconhecem libertação de Noriega
Os Governos do Panamá e dos Estados Unidos desconhecem que o general panamenho Manuel Antonio Noriega, que cumpre pena numa prisão da Flórida por narcotráfico, vá ser libertado o próximo ano, disseram hoje fontes diplomáticas.
O primeiro vice-presidente e chanceler do Panamá, Samuel Lewis Navarro, e o embaixador americano no país, William Eaton, disseram hoje aos jornalistas que não têm informação oficial a respeito e que o caso compete à Justiça dos dois países.
Um porta-voz do escritório de Frank Rubino, um dos advogados que representam Noriega, disse hoje à EFE em Miami que ele "voltará em 2007 para o Panamá", já que não tem "status migratório" para permanecer nos EUA após a sua eventual libertação.
O jornal panamenho "A Imprensa" publicou hoje que o Departamento Federal de Prisões (FBP, sigla em inglês) dos EUA anunciou no seu site na internet "a libertação" do ex-ditador em 9 de setembro de 2007.
"Noriega, com número de registro 38699-79, está preso desde 1990 no Metropolitan Correctional Center de Miami, onde deveria cumprir uma condenação de 30 anos por lavagem de dinheiro do narcotráfico", acrescenta o jornal.
Segundo as fontes do escritório de seus advogados em Miami, o general panamenho conseguiu uma redução dessa pena em 1999. Agora, ela voltou a diminuir por bom comportamento e devido ao tempo que passou preso antes do julgamento.
Consultado por jornalistas sobre a versão do periódico, Lewis Navarro afirmou que o Governo do Panamá não tem confirmação oficial disso, mas lembrou que há uma solicitação de extradição de Noriega por parte das autoridades panamenhas.
"O Panamá reiterou em duas ocasiões (em exercícios anteriores) a solicitação de extradição de acordo com os processos judiciais abertos no país contra o senhor Noriega", afirmou o vice-presidente e chanceler panamenho depois de um ato oficial.
"Vamos danr prosseguimento ao caso, mas é o órgão judicial que tem que retomar qualquer iniciativa quanto aos processos" contra Noriega no Panamá, acrescentou.
O embaixador Eaton declarou aos jornalistas que desconhece a eventual libertação de Noriega, algo que disse ser uma decisão que compete "aos tribunais americanos".
O general, homem forte do Panamá de 1983 a 1989, cumpre a condenação desde 28 de janeiro de 1990, por conspiração para distribuir cocaína.
Noriega foi detido pelas tropas americanas que invadiram Panamá em 20 de dezembro de 1989 e conduzido à Flórida, onde um tribunal federal o declarou culpado de várias acusações de narcotráfico.
A Controladoria Geral do Panamá (Promotoria de Contas) aceitou em 2005 transferir para o Estado todos os bens, contas bancárias e obras de arte que estavam em nome do general.
Uma decisão do tribunal do Panamá responsabilizou Noriega por ter "acumulado" uma fortuna pessoal de US$ 24 milhões que não pôde justificar, porque sua renda obtida como militar de 1962 até dezembro de 1989 foi de US$ 648.583.
O primeiro vice-presidente e chanceler do Panamá, Samuel Lewis Navarro, e o embaixador americano no país, William Eaton, disseram hoje aos jornalistas que não têm informação oficial a respeito e que o caso compete à Justiça dos dois países.
Um porta-voz do escritório de Frank Rubino, um dos advogados que representam Noriega, disse hoje à EFE em Miami que ele "voltará em 2007 para o Panamá", já que não tem "status migratório" para permanecer nos EUA após a sua eventual libertação.
O jornal panamenho "A Imprensa" publicou hoje que o Departamento Federal de Prisões (FBP, sigla em inglês) dos EUA anunciou no seu site na internet "a libertação" do ex-ditador em 9 de setembro de 2007.
"Noriega, com número de registro 38699-79, está preso desde 1990 no Metropolitan Correctional Center de Miami, onde deveria cumprir uma condenação de 30 anos por lavagem de dinheiro do narcotráfico", acrescenta o jornal.
Segundo as fontes do escritório de seus advogados em Miami, o general panamenho conseguiu uma redução dessa pena em 1999. Agora, ela voltou a diminuir por bom comportamento e devido ao tempo que passou preso antes do julgamento.
Consultado por jornalistas sobre a versão do periódico, Lewis Navarro afirmou que o Governo do Panamá não tem confirmação oficial disso, mas lembrou que há uma solicitação de extradição de Noriega por parte das autoridades panamenhas.
"O Panamá reiterou em duas ocasiões (em exercícios anteriores) a solicitação de extradição de acordo com os processos judiciais abertos no país contra o senhor Noriega", afirmou o vice-presidente e chanceler panamenho depois de um ato oficial.
"Vamos danr prosseguimento ao caso, mas é o órgão judicial que tem que retomar qualquer iniciativa quanto aos processos" contra Noriega no Panamá, acrescentou.
O embaixador Eaton declarou aos jornalistas que desconhece a eventual libertação de Noriega, algo que disse ser uma decisão que compete "aos tribunais americanos".
O general, homem forte do Panamá de 1983 a 1989, cumpre a condenação desde 28 de janeiro de 1990, por conspiração para distribuir cocaína.
Noriega foi detido pelas tropas americanas que invadiram Panamá em 20 de dezembro de 1989 e conduzido à Flórida, onde um tribunal federal o declarou culpado de várias acusações de narcotráfico.
A Controladoria Geral do Panamá (Promotoria de Contas) aceitou em 2005 transferir para o Estado todos os bens, contas bancárias e obras de arte que estavam em nome do general.
Uma decisão do tribunal do Panamá responsabilizou Noriega por ter "acumulado" uma fortuna pessoal de US$ 24 milhões que não pôde justificar, porque sua renda obtida como militar de 1962 até dezembro de 1989 foi de US$ 648.583.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/312170/visualizar/
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