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Quinta - 16 de Março de 2006 às 18:50

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São Paulo - O Tribunal de Justiça de São Paulo negou nesta quinta-feira, dia 16, habeas-corpus aos irmãos Cristian e Daniel Cravinhos, réus confessos do assassinato do casal Marísia e Manfred von Richthofen, em outubro de 2002. Os irmãos pediam o direito de aguardar em liberdade ao julgamento, em que são acusados de duplo homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, por meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas).

Os réus e a filha do casal, Suzane von Richthofen, foram presos em novembro daquele ano, quando confessaram o crime. Os Richthofen foram surpreendidos enquanto dormiam e mortos a golpes de bastões, ainda na cama.

Os advogados dos Cravinhos, Adib Jabur e Gislaine Haddad Jabur, alegaram no recurso que seus clientes sofrem constrangimento ilegal da parte do juiz do 1º Tribunal de Júri da Capital que determinou sua prisão preventiva. Eles haviam sido libertados, provisoriamente, em novembro do ano passado por decisão da 6ª Turma do STJ. Em 23 de janeiro, voltaram a ter a prisão preventiva decretada pela Justiça paulista logo após uma entrevista concedida à rádio Jovem Pan.

Na entrevista, os acusados disseram que Suzane von Richthofen era estuprada pelo pai desde os 13 anos e que, dias antes do crime, os três foram à casa da família, a pedido de Suzane, para testar o volume do disparo de uma arma de fogo.

O julgamento dos Cravinhos e de Suzane está marcado para 5 de junho. A ex-estudante de direito aguarda o julgamento em liberdade, desde junho de 2005, quando obteve liberdade provisória graças a uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça).





Fonte: Agência Estado

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