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Micro e pequenas empresas faturam mais em janeiro
SÃO PAULO - O faturamento real das micro e pequenas empresas do varejo paulista aumentou 10,8% em janeiro, na comparação com o mesmo período de 2005, conforme levantamento divulgado nesta quinta-feira pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP).
Por meio da Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo (PCPV), a entidade paulista constatou que, depois da queda de 1,3%, apresentada no ano passado, a reação do setor no primeiro mês de 2006 foi puxada pelos resultados dos segmentos de vestuário, tecidos e calçados, que cresceu 26% no período, e de alimentos e bebidas, que registrou alta de 9,7%.
Descompasso A Fecomercio-SP destacou, no entanto, que os dados da pesquisa apontaram para descompassos no pequeno varejo: as micros e pequenas empresas do ramo de farmácia e perfumaria encerraram janeiro em queda de 16,7% no faturamento real. A "explosão de produtos chineses no mercado, com preços inferiores aos nacionais", levou o grupo de autopeças e acessórios a registrar perda de 11,6%.
Além disso, por conta da desaceleração da oferta de crédito e da base forte de comparação de janeiro de 2005, o setor de eletrônicos oscilou negativamente em 2,3%. Na outra ponta, a PCPV apurou que as lojas de materiais de construção e as lojas de móveis e decorações tiveram aumento no faturamento real, de 0,4% e 4,3%, respectivamente, em janeiro ante o mesmo mês de 2005.
Crescimento De acordo com o presidente da Fecomercio-SP, Abram Szajman, a tendência é de o crescimento das pequenas empresas ser condicionado por fatores específicos, a exemplo do desempenho da construção civil: "Medidas como as adotadas pelo governo no âmbito da construção civil acabam por gerar um incremento nas vendas das pequenas empresas da periferia", afirmou, em nota à imprensa. "Seria bom, se o governo estendesse essas medidas a outros segmentos da economia.", analisou.
Esta foi a segunda edição do levantamento, cujos dados são coletados em 600 estabelecimentos comerciais do Estado de São Paulo pela Fecomercio-SP.
Por meio da Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo (PCPV), a entidade paulista constatou que, depois da queda de 1,3%, apresentada no ano passado, a reação do setor no primeiro mês de 2006 foi puxada pelos resultados dos segmentos de vestuário, tecidos e calçados, que cresceu 26% no período, e de alimentos e bebidas, que registrou alta de 9,7%.
Descompasso A Fecomercio-SP destacou, no entanto, que os dados da pesquisa apontaram para descompassos no pequeno varejo: as micros e pequenas empresas do ramo de farmácia e perfumaria encerraram janeiro em queda de 16,7% no faturamento real. A "explosão de produtos chineses no mercado, com preços inferiores aos nacionais", levou o grupo de autopeças e acessórios a registrar perda de 11,6%.
Além disso, por conta da desaceleração da oferta de crédito e da base forte de comparação de janeiro de 2005, o setor de eletrônicos oscilou negativamente em 2,3%. Na outra ponta, a PCPV apurou que as lojas de materiais de construção e as lojas de móveis e decorações tiveram aumento no faturamento real, de 0,4% e 4,3%, respectivamente, em janeiro ante o mesmo mês de 2005.
Crescimento De acordo com o presidente da Fecomercio-SP, Abram Szajman, a tendência é de o crescimento das pequenas empresas ser condicionado por fatores específicos, a exemplo do desempenho da construção civil: "Medidas como as adotadas pelo governo no âmbito da construção civil acabam por gerar um incremento nas vendas das pequenas empresas da periferia", afirmou, em nota à imprensa. "Seria bom, se o governo estendesse essas medidas a outros segmentos da economia.", analisou.
Esta foi a segunda edição do levantamento, cujos dados são coletados em 600 estabelecimentos comerciais do Estado de São Paulo pela Fecomercio-SP.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/312213/visualizar/
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