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Eventos da Finep realizados em Cuiabá foram sucesso
Com o auditório da Federação das Indústrias de Mato Grosso(Fiemt) lotado e superando todas as expectativas dos organizadores, foi realizado ontem (15.03) o 3º Fórum de Inovação Tecnológica e o lançamento do Prêmio Finep – Etapa Centro-Oeste.
Inventores, estudantes, docentes, empresários e micro-empreendedores prestigiaram o evento e se atualizaram sobre os caminhos disponíveis e viáveis para se produzir e validar a inovação ao receberem suporte informativo oferecido pelos balcões de atendimentos do Inmetro, INPI, MT Fomento, Sebrae, Sistema Fiemt (Federação das Indústrias do Estado) e Secitec.
“Quem procurou estes balcões pôde aproveitar a oportunidade para saber como captar recursos, saber quais os mecanismos disponíveis para o fomento, abrangendo todo um trabalho de informação e aconselhamento ao interessado”, disse Paulo César Alvim, gerente do Sebrae Nacional.
E sobre o prêmio Finep, Alvim considerou que o concurso agrega uma proposta extremamente importante e pouco vista em outras iniciativas que é justamente o de respeitar a diversidade brasileira. “Esta regionalidade do prêmio é muito importante porque respeita a riqueza de produção de cada região do País dentro de características e tradições próprias”.
Durante a abertura do Fórum, a Secretária de Estado de Ciência e Tecnologia, Ilma Barbosa Grisoste, frisou quanto às condições de estímulo e de sustentabilidade para a inovação que o Estado de MT tem conquistado. “Somos capazes de inovar e temos potencial para aumentar a participação de Mato Grosso na elaboração de projetos e conseqüentemente no aumento de inscrições no concurso da Finep. O nosso desafio é conseguir mudar este quadro modesto para uma posição mais participativa, porque, inovar é preciso”, enfatizou a secretária.
Casos de sucesso
O Fórum foi iniciado com a apresentação de empresas ganhadoras do Prêmio Finep por terem inovado na concepção de um produto. José Vilani, diretor comercial da Apilani (Prêmio Pequena Empresa de 2005) apresentou alguns produtos exclusivos e patenteados da empresa para a extração e processamento do mel como o extrator de mel integral, o cilindro alveolador e os laminadores de cera e, ainda, para o aumento de produtividade no processamento de óleo vegetal, um quebrador de nozes de macadâmia, listando parte de produtos oriundos da inovação.
“Nossa busca é contínua pela qualidade e excelência. É por esta razão que investimos em pesquisa e desenvolvimento de novos equipamentos sempre com a mais alta qualidade com um único objetivo, sermos os melhores naquilo que fazemos. Em nossa fábrica aplicamos investimentos em torno de 10% do nosso faturamento”, destacou Vilani.
O gerente de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), Alexandre Hara, da empresa Bematech Automação (Categoria Grande Empresa em 2004) apresentou dois exemplos de inovação que foram: a MP-2000 THFI - memória eletrônica de fita detalhe (MFD) para mini impressoras comerciais e o Flashbuilder – um software desenvolvido para otimizar soluções em automação. “Só no ano passado fizemos 10 registros entre patentes e desenhos industriais e temos 25 marcas registradas”, explica Hara que também informou que a empresa aplica anualmente R$ 200 mil na área de propriedade intelectual. Na estratégia em PD&I a empresa destina 5,5% por ano da receita líquida.
O brilho da pesquisa
Em sua palestra, Ricardo Gattass, superintendente da Área de Universidades e Instituições de Pesquisa da Finep, considerou que o órgão como Agência Brasileira de Inovação jamais deverá ficar de fora na aplicação de recursos para as universidades públicas. “Se fizermos isto, vamos matar a galinha dos ovos de ouro, ou seja, as universidades públicas precisam de recursos para ancorar os projetos. Precisamos agir para reduzir este engessamento e desbalanceamento do orçamento para as universidades poderem continuar a investir em pesquisa. Porque o brilho da pesquisa precisa ser valorizado”, diz Gattass que revela que já foram aplicados pela Finep nas universidades públicas recursos na ordem de R$ 650 milhões.
O superintendente de articulação institucional da Finep, Carlos Ganem, apresentou valores dos recursos reembolsáveis (R$ 750 milhões) programados para 2006 de custeio à pesquisa em inovação para empresas. Reforçando mais uma vez seu pensamento de que investir na inovação é um bom negócio que gera desenvolvimento ao País, contribuindo para que o Brasil tenha mais pesquisa, mais projetos e novas patentes.
Em seu último discurso, já na solenidade de Lançamento do Prêmio para o Centro-Oeste, Ganem disse que a Lei da Inovação está em teste ainda, mas enquanto isto o prêmio Finep continuará cumprindo o seu papel sempre com um olhar local, que segundo ele, determinante para se ter uma ação unida. Ganem adiantou que a partir de julho em parceria com as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) os editais de Eventos - para auxílio financeiro na realização de congressos, simpósios, workshops, seminários e fóruns - terão convênio firmado com a financiadora, prestigiando as iniciativas de eventos locais direcionados ao setor científico-tecnológico.
Inventores, estudantes, docentes, empresários e micro-empreendedores prestigiaram o evento e se atualizaram sobre os caminhos disponíveis e viáveis para se produzir e validar a inovação ao receberem suporte informativo oferecido pelos balcões de atendimentos do Inmetro, INPI, MT Fomento, Sebrae, Sistema Fiemt (Federação das Indústrias do Estado) e Secitec.
“Quem procurou estes balcões pôde aproveitar a oportunidade para saber como captar recursos, saber quais os mecanismos disponíveis para o fomento, abrangendo todo um trabalho de informação e aconselhamento ao interessado”, disse Paulo César Alvim, gerente do Sebrae Nacional.
E sobre o prêmio Finep, Alvim considerou que o concurso agrega uma proposta extremamente importante e pouco vista em outras iniciativas que é justamente o de respeitar a diversidade brasileira. “Esta regionalidade do prêmio é muito importante porque respeita a riqueza de produção de cada região do País dentro de características e tradições próprias”.
Durante a abertura do Fórum, a Secretária de Estado de Ciência e Tecnologia, Ilma Barbosa Grisoste, frisou quanto às condições de estímulo e de sustentabilidade para a inovação que o Estado de MT tem conquistado. “Somos capazes de inovar e temos potencial para aumentar a participação de Mato Grosso na elaboração de projetos e conseqüentemente no aumento de inscrições no concurso da Finep. O nosso desafio é conseguir mudar este quadro modesto para uma posição mais participativa, porque, inovar é preciso”, enfatizou a secretária.
Casos de sucesso
O Fórum foi iniciado com a apresentação de empresas ganhadoras do Prêmio Finep por terem inovado na concepção de um produto. José Vilani, diretor comercial da Apilani (Prêmio Pequena Empresa de 2005) apresentou alguns produtos exclusivos e patenteados da empresa para a extração e processamento do mel como o extrator de mel integral, o cilindro alveolador e os laminadores de cera e, ainda, para o aumento de produtividade no processamento de óleo vegetal, um quebrador de nozes de macadâmia, listando parte de produtos oriundos da inovação.
“Nossa busca é contínua pela qualidade e excelência. É por esta razão que investimos em pesquisa e desenvolvimento de novos equipamentos sempre com a mais alta qualidade com um único objetivo, sermos os melhores naquilo que fazemos. Em nossa fábrica aplicamos investimentos em torno de 10% do nosso faturamento”, destacou Vilani.
O gerente de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), Alexandre Hara, da empresa Bematech Automação (Categoria Grande Empresa em 2004) apresentou dois exemplos de inovação que foram: a MP-2000 THFI - memória eletrônica de fita detalhe (MFD) para mini impressoras comerciais e o Flashbuilder – um software desenvolvido para otimizar soluções em automação. “Só no ano passado fizemos 10 registros entre patentes e desenhos industriais e temos 25 marcas registradas”, explica Hara que também informou que a empresa aplica anualmente R$ 200 mil na área de propriedade intelectual. Na estratégia em PD&I a empresa destina 5,5% por ano da receita líquida.
O brilho da pesquisa
Em sua palestra, Ricardo Gattass, superintendente da Área de Universidades e Instituições de Pesquisa da Finep, considerou que o órgão como Agência Brasileira de Inovação jamais deverá ficar de fora na aplicação de recursos para as universidades públicas. “Se fizermos isto, vamos matar a galinha dos ovos de ouro, ou seja, as universidades públicas precisam de recursos para ancorar os projetos. Precisamos agir para reduzir este engessamento e desbalanceamento do orçamento para as universidades poderem continuar a investir em pesquisa. Porque o brilho da pesquisa precisa ser valorizado”, diz Gattass que revela que já foram aplicados pela Finep nas universidades públicas recursos na ordem de R$ 650 milhões.
O superintendente de articulação institucional da Finep, Carlos Ganem, apresentou valores dos recursos reembolsáveis (R$ 750 milhões) programados para 2006 de custeio à pesquisa em inovação para empresas. Reforçando mais uma vez seu pensamento de que investir na inovação é um bom negócio que gera desenvolvimento ao País, contribuindo para que o Brasil tenha mais pesquisa, mais projetos e novas patentes.
Em seu último discurso, já na solenidade de Lançamento do Prêmio para o Centro-Oeste, Ganem disse que a Lei da Inovação está em teste ainda, mas enquanto isto o prêmio Finep continuará cumprindo o seu papel sempre com um olhar local, que segundo ele, determinante para se ter uma ação unida. Ganem adiantou que a partir de julho em parceria com as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) os editais de Eventos - para auxílio financeiro na realização de congressos, simpósios, workshops, seminários e fóruns - terão convênio firmado com a financiadora, prestigiando as iniciativas de eventos locais direcionados ao setor científico-tecnológico.
Fonte:
Assessoria/Secitec-MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/312277/visualizar/
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