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Academia faz hoje mais uma escolha de imortal
RIO DE JANEIRO - A eleição para a cadeira n.º 28 da Academia Brasileira de Letras, ocupada pelo ex-ministro Oscar Dias Corrêa até novembro, será uma disputa entre lei e literatura. Dos cinco candidatos - o jurista Célio Borja, o professor Domício Proença Filho, Oliveiros Litrento, Ildásio Tavares e Wagner Fonseca Filho - só os dois primeiros têm chances - e as mesmas. Eles dividem igualmente as preferências dos acadêmicos.
"A eleição de Nelson Pereira dos Santos, na semana passada, foi um passeio no parque. Esta será uma luta renhida", arrisca o poeta Ledo Ivo, sem revelar seu voto. "Ambos são fundamentais à Academia. Borja é jurista e foi ministro da Justiça e do Supremo Tribunal Federal. Domício é professor de filologia, crítico literário, ensaísta, poeta e ficcionista, autor do romance, Capitu, Memórias Póstumas, onde conta a história do ponto de vista da personagem criada por Machado de Assis. Será uma eleição difícil em virtude do excesso de qualidades."
Embora ambos tenham cumprido o ritual de visitas aos 38 imortais que votam, eles têm atitudes opostas. Célio Borja recusa-se a falar antes da votação. "Quero respeitar a tradição, mas se disser que não estou confiante não serei sincero", justifica-se. Seu opositor, Proença Filho, é mais expansivo. "Sou candidato ao convívio acadêmico e à luta pela língua portuguesa", diz. "Freqüento a academia há oito anos e, às vezes, sou convidado para fazer palestras. Mas nem tento adivinhar quantos votos terei porque meu opositor é muito forte."
"A eleição de Nelson Pereira dos Santos, na semana passada, foi um passeio no parque. Esta será uma luta renhida", arrisca o poeta Ledo Ivo, sem revelar seu voto. "Ambos são fundamentais à Academia. Borja é jurista e foi ministro da Justiça e do Supremo Tribunal Federal. Domício é professor de filologia, crítico literário, ensaísta, poeta e ficcionista, autor do romance, Capitu, Memórias Póstumas, onde conta a história do ponto de vista da personagem criada por Machado de Assis. Será uma eleição difícil em virtude do excesso de qualidades."
Embora ambos tenham cumprido o ritual de visitas aos 38 imortais que votam, eles têm atitudes opostas. Célio Borja recusa-se a falar antes da votação. "Quero respeitar a tradição, mas se disser que não estou confiante não serei sincero", justifica-se. Seu opositor, Proença Filho, é mais expansivo. "Sou candidato ao convívio acadêmico e à luta pela língua portuguesa", diz. "Freqüento a academia há oito anos e, às vezes, sou convidado para fazer palestras. Mas nem tento adivinhar quantos votos terei porque meu opositor é muito forte."
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/312339/visualizar/
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