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Cidades/Geral
Quinta - 16 de Março de 2006 às 08:15

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Centenas de estudantes saíram às ruas ontem para protestar conta o aumento da tarifa do transporte coletivo de R$ 1,60 para R$ 1,85, em vigor desde o último domingo.

Os manifestantes se reuniram na frente da Praça Bispo Dom José, antigo terminal, de onde saíram em passeata até a frente do Palácio Alencastro, sede da prefeitura, bloqueando o trânsito por mais de 30 minutos. Eles chegaram a queimar pneus no meio da rua.

Com faixas e cartazes, os alunos reclamaram do aumento e pediram a revogação do decreto que elevou o valor a fim de que pudessem discutir questões relacionadas ao transporte com a administração municipal.

Durante todo o percurso, os protestantes foram acompanhados de perto por dezenas de policiais militares e um carro do Corpo de Bombeiros, mas não houve incidente.

O estudante Marcos Rodrigues, membro do Comitê de Luta pelo Transporte Público (CLTP), disse que a entidade planejava entregar ao prefeito Wilson Santos, que está em viagem à Bolívia, uma extensa pauta de reivindicações.

Entre os itens da pauta estão: o retorno da tarifa para R$ 1,60, o fim das restrições do passe livre para que o estudante possa usar o ônibus a qualquer momento e nos finais de semana sem limite de número de passagens, adaptação de coletivos para o atendimento de portadores de deficiências e ampliação do passe gratuito para os estudantes de Várzea Grande.

Rodrigues reclamou que ninguém desceu até o saguão para atender os estudantes. Com a dispersão dos manifestantes, acompanhados de alguns alunos, membros do CLTP percorreram escolas públicas e particulares buscando a aglutinação de mais estudantes aos próximos protestos. Para esta semana, informou Marcos Rodrigues, outro movimento similar está sendo organizado.

O secretário municipal de Trânsito e Transportes Urbanos, Oscar Soares Martins, disse que a prefeitura não foi informada sobre a entrega de pauta de reivindicações. “Ninguém nos comunicou ou pediu audiência para discutir questões relacionadas ao transporte coletivo”, completou Oscar.





Fonte: Diário de Cuiabá

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