Repórter News - reporternews.com.br
Arcanjo tem mais duas audiências
O bicheiro João Arcanjo Ribeiro já tem duas audiências agendadas com a Justiça Federal em Mato Grosso, ambas na 1ª vara, sob responsabilidade do juiz Julier Sebastião da Silva. A primeira, um novo interrogatório de Arcanjo para o processo em que é acusado de crimes contra o sistema financeiro, acontecerá amanhã, às 14h30, provavelmente na própria Justiça Federal, conforme informações contidas no site do órgão. A segunda, marcada para o dia 23, às 14 horas, será para um processo em que Arcanjo é testemunha. Nestes dois processos, não existe pedido de suspeição contra o magistrado.
Uma primeira tentativa de interrogatório com Arcanjo no processo em que é acusado de remessa ilegal de divisas foi realizada um mês depois de instaurado o processo, em junho de 2003, no Uruguai. Na ocasião, o bicheiro preferiu manter-se em silêncio. Apesar da informação de que um novo interrogatório está marcado ainda não ser confirmada pela assessoria da 1ª Vara Federal, a audiência pode ter sido marcada na expectativa de que Arcanjo tenha algo a acrescentar.
Na Justiça estadual, há apenas notícia sobre as duas oitivas agendadas pela juíza da 12ª Criminal de Cuiabá, Maria Aparecida Ferreira Fago, no processo em que João Arcanjo é acusado de ser o mandante da morte do empresário Sávio Brandão. As audiências de interrogatório e inquirição das testemunhas de acusação estão marcadas para os dias 20 e 24, respectivamente. O advogado Clóvis Sahione, da mãe de Sávio Brandão, Josefina Paes de Barros, foi intimado pela juíza para comparecer ao interrogatório do bicheiro. Ele figura como assistente de acusação no caso e, pelo fato de morar no Rio de Janeiro, constituiu um substituto, André Castillo, para comparecer caso não possa vir.
Na 13ª Vara Criminal de Cuiabá, onde existem mais três processos de assassinato com Arcanjo sendo acusado de mandante, nenhuma audiência foi agendada pelo juiz Adilson Polegato de Freitas. Conforme sua assessoria, apenas ontem o magistrado foi oficialmente informado que o processo sobre o duplo homicídio de Rivelino Brunini e Fauze Rachid Jaudy está sob sua responsabilidade, depois que a Justiça Federal desmembrou as apurações sobre os crimes de caça-níqueis. O outro assassinato cujo processo pertence à 13ª Vara é do empresário Mauro Manhoso.
A Polícia Federal não marcou nenhum dos interrogatórios que restam para a conclusão de nove inquéritos sobre lavagem de dinheiro, conforme o delegado federal Marcelo Salvio Rezende Vieira. “Estamos aguardando a definição das agendas. Já tomamos conhecimento de algumas marcadas pelos diversos órgãos interessados e vamos tentar encaixar as oitivas nos espaços”, comentou, informando que pretende ouvir o bicheiro na semana que vem, depois de combinar a data com os demais delegados federais também interessados em falar com ele. Os interrogatórios serão no Pascoal Ramos, onde o delegado acredita ser mais fácil de realizar os procedimentos.
No processo em que Arcanjo figura como testemunha, ele foi arrolado pelo deputado estadual Humberto Bosaipo para depor em sua defesa, em uma ação aberta pela União para a cobrança do valor de R$ 30.500.089,15.
DECISÃO - O Tribunal Regional Federal em Brasília decidiu manter parte dos bens de João Arcanjo Ribeiro, cedidos anteriormente a diversos órgãos públicos, sob administração de um responsável nomeado pela Justiça. Dentre os bens estão a Estância 21, onde funcionava o cassino de Cuiabá, o hangar no aeroporto Marechal Rondon e o avião Citation X.
A decisão saiu ontem, relatada pelo desembargador federal Tourinho Neto e divulgada pela assessoria de imprensa do TRF, acatando a alegação da defesa do bicheiro de que a cessão dos bens viola o direito constitucional à propriedade. Os desembargadores entendem que o bloqueio não tem amparo porque não existe sentença definitiva.
Uma primeira tentativa de interrogatório com Arcanjo no processo em que é acusado de remessa ilegal de divisas foi realizada um mês depois de instaurado o processo, em junho de 2003, no Uruguai. Na ocasião, o bicheiro preferiu manter-se em silêncio. Apesar da informação de que um novo interrogatório está marcado ainda não ser confirmada pela assessoria da 1ª Vara Federal, a audiência pode ter sido marcada na expectativa de que Arcanjo tenha algo a acrescentar.
Na Justiça estadual, há apenas notícia sobre as duas oitivas agendadas pela juíza da 12ª Criminal de Cuiabá, Maria Aparecida Ferreira Fago, no processo em que João Arcanjo é acusado de ser o mandante da morte do empresário Sávio Brandão. As audiências de interrogatório e inquirição das testemunhas de acusação estão marcadas para os dias 20 e 24, respectivamente. O advogado Clóvis Sahione, da mãe de Sávio Brandão, Josefina Paes de Barros, foi intimado pela juíza para comparecer ao interrogatório do bicheiro. Ele figura como assistente de acusação no caso e, pelo fato de morar no Rio de Janeiro, constituiu um substituto, André Castillo, para comparecer caso não possa vir.
Na 13ª Vara Criminal de Cuiabá, onde existem mais três processos de assassinato com Arcanjo sendo acusado de mandante, nenhuma audiência foi agendada pelo juiz Adilson Polegato de Freitas. Conforme sua assessoria, apenas ontem o magistrado foi oficialmente informado que o processo sobre o duplo homicídio de Rivelino Brunini e Fauze Rachid Jaudy está sob sua responsabilidade, depois que a Justiça Federal desmembrou as apurações sobre os crimes de caça-níqueis. O outro assassinato cujo processo pertence à 13ª Vara é do empresário Mauro Manhoso.
A Polícia Federal não marcou nenhum dos interrogatórios que restam para a conclusão de nove inquéritos sobre lavagem de dinheiro, conforme o delegado federal Marcelo Salvio Rezende Vieira. “Estamos aguardando a definição das agendas. Já tomamos conhecimento de algumas marcadas pelos diversos órgãos interessados e vamos tentar encaixar as oitivas nos espaços”, comentou, informando que pretende ouvir o bicheiro na semana que vem, depois de combinar a data com os demais delegados federais também interessados em falar com ele. Os interrogatórios serão no Pascoal Ramos, onde o delegado acredita ser mais fácil de realizar os procedimentos.
No processo em que Arcanjo figura como testemunha, ele foi arrolado pelo deputado estadual Humberto Bosaipo para depor em sua defesa, em uma ação aberta pela União para a cobrança do valor de R$ 30.500.089,15.
DECISÃO - O Tribunal Regional Federal em Brasília decidiu manter parte dos bens de João Arcanjo Ribeiro, cedidos anteriormente a diversos órgãos públicos, sob administração de um responsável nomeado pela Justiça. Dentre os bens estão a Estância 21, onde funcionava o cassino de Cuiabá, o hangar no aeroporto Marechal Rondon e o avião Citation X.
A decisão saiu ontem, relatada pelo desembargador federal Tourinho Neto e divulgada pela assessoria de imprensa do TRF, acatando a alegação da defesa do bicheiro de que a cessão dos bens viola o direito constitucional à propriedade. Os desembargadores entendem que o bloqueio não tem amparo porque não existe sentença definitiva.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/312432/visualizar/
Comentários