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Sucessor do código de barras pode ter vírus
A tecnologia RFID, com chips baratos de transmissão de dados via ondas de rádio e que substituem os consagrados códigos de barra, ameaça a privacidade e é suscetível aos vírus de computador. A afirmação foi feita hoje por cientistas da Free University de Amsterdã. Eles criaram um chip de identificação por rádio frequência (RFID) infectado com um vírus para provar sua tese.
A rede Metro, maior varejista da Alemanha, informou durante a feira de tecnologia CeBIT que planeja economizar 8,5 milhões de euros (US$ 10,1 milhões) por ano ao usar a tecnologia RFID para acompanhar estoques. O problema é que um chip RFID infectado pode desordenar um banco de dados que processa a informação contida no chip, de acordo com o estudo elaborado por Melanie Rieback, Bruno Crispo e Andrew Tanenbaum, da universidade holandesa.
O custo para se produzir uma etiqueta RFID é de cerca de 14 centavos de euro atualmente e há necessidade de redução desse valor, informou o diretor de tecnologia da Metro, Gerd Wolfram. O diretor da divisão de serviços e soluções da Intel para a Europa Central, Ian Furlong, informou durante a CeBIT que o preço das etiquetas RFID está "rapidamente caindo para a marca de 5 centavos de euro".
E Andrea Huber, do Informationsforum RFID, grupo alemão que busca esclarecer o público sobre a tecnologia, afirma que a maior parte das empresas está esperando que o preço das etiquetas caia para 1 centavo de euro antes de adotar o sistema em grande escala.
"Todo mundo que trabalha com tecnologia RFID tem assumido tacitamente que o mero ato de ler a informação de uma etiqueta RFID não é suficiente para modificar o software do sistema de uma maneira maliciosa. Infelizmente eles estão errados", disseram os cientistas na pesquisa. "Uma etiqueta RFID pode ser infectada com um vírus e o vírus pode infectar o banco de dados usado pelo software que processa as informações do chip. A partir daí ele pode facilmente se espalhar para outras etiquetas RFID", disseram os cientistas.
Como resultado, é possível que criminosos ou militantes usem uma etiqueta RFID contaminada para desordenar sistemas de bagagem de uma companhia aérea com consequências devastadoras, afirmaram os estudiosos. A mesma tecnologia pode ser usada para comprometer bancos de dados de supermercados, por exemplo.
"Isso (o estudo) é um alerta. Nós pedimos à indústria RFID para projetar sistemas que sejam seguros", disse Tanenbaum em entrevista por telefone.
A rede Metro, maior varejista da Alemanha, informou durante a feira de tecnologia CeBIT que planeja economizar 8,5 milhões de euros (US$ 10,1 milhões) por ano ao usar a tecnologia RFID para acompanhar estoques. O problema é que um chip RFID infectado pode desordenar um banco de dados que processa a informação contida no chip, de acordo com o estudo elaborado por Melanie Rieback, Bruno Crispo e Andrew Tanenbaum, da universidade holandesa.
O custo para se produzir uma etiqueta RFID é de cerca de 14 centavos de euro atualmente e há necessidade de redução desse valor, informou o diretor de tecnologia da Metro, Gerd Wolfram. O diretor da divisão de serviços e soluções da Intel para a Europa Central, Ian Furlong, informou durante a CeBIT que o preço das etiquetas RFID está "rapidamente caindo para a marca de 5 centavos de euro".
E Andrea Huber, do Informationsforum RFID, grupo alemão que busca esclarecer o público sobre a tecnologia, afirma que a maior parte das empresas está esperando que o preço das etiquetas caia para 1 centavo de euro antes de adotar o sistema em grande escala.
"Todo mundo que trabalha com tecnologia RFID tem assumido tacitamente que o mero ato de ler a informação de uma etiqueta RFID não é suficiente para modificar o software do sistema de uma maneira maliciosa. Infelizmente eles estão errados", disseram os cientistas na pesquisa. "Uma etiqueta RFID pode ser infectada com um vírus e o vírus pode infectar o banco de dados usado pelo software que processa as informações do chip. A partir daí ele pode facilmente se espalhar para outras etiquetas RFID", disseram os cientistas.
Como resultado, é possível que criminosos ou militantes usem uma etiqueta RFID contaminada para desordenar sistemas de bagagem de uma companhia aérea com consequências devastadoras, afirmaram os estudiosos. A mesma tecnologia pode ser usada para comprometer bancos de dados de supermercados, por exemplo.
"Isso (o estudo) é um alerta. Nós pedimos à indústria RFID para projetar sistemas que sejam seguros", disse Tanenbaum em entrevista por telefone.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/312449/visualizar/
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