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PFL espera que Cesar Maia anuncie apoio ao PSDB
Brasília - A expectativa da cúpula do PFL é a de que o prefeito do Rio, Cesar Maia, desista de concorrer à Presidência da República e anuncie nesta quinta-feira, depois de conversar com o presidente do partido, senador Jorge Bornhausen (SC), seu apoio a uma aliança com o PSDB. No entanto, a bancada do PFL, liderada pelo deputado Rodrigo Maia (RJ), filho do prefeito, iniciou pressões sobre o comando partidário para que, antes de fechar o acordo nacional, os dois partidos se sentem à mesa para montar os cenários regionais.
Em almoço com Bornhausen, cerca de 15 deputados do PFL pediram prudência nas negociações, já que os pefelistas precisam fortalecer suas candidaturas regionais e seu espaço na aliança com os tucanos. Apesar da pressão, os deputados reforçaram a delegação a Bornhausen, conferida pela Executiva Nacional, para que conduza as negociações com os tucanos.
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) não participou do almoço e assumiu outro tom, em discurso no plenário. "Quanto mais pressa, melhor", disse. O senador baiano afirmou, contudo, que confia na capacidade de Bornhausen de agregar o partido e fechar o acordo com o PSDB.
Outras alianças Com Cesar Maia fora do páreo presidencial, Bornhausen vai conversar sobre a possibilidade de o prefeito concorrer ao governo do Rio, um Estado importante em que o PSDB não tem um nome competitivo para a disputa. Na avaliação dos pefelistas, apesar de Cesar Mais estar em situação desfavorável nas pesquisas nacionais, sua candidatura seria importante para garantir, no Rio de Janeiro, um palanque para o candidato presidencial tucano, Geraldo Alckmin. Em troca, o prefeito teria o apoio do PSDB no Estado.
Outra negociação entre PFL e PSDB envolve Santa Catarina, Estado de Bornhausen. O PFL quer o apoio dos tucanos para a candidatura do prefeito de Lages, Raimundo Colombo. Na Bahia, a situação é delicada, como sempre, com a disputa acirrada entre o PSDB e o grupo do senador Antonio Carlos Magalhães. A senadora Roseana Sarney (PFL-MA) disse ao presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), que o PFL do Nordeste está "feliz" com a escolha de Alckmin.
Em relação à escolha do nome do vice-presidente na chapa de Alckmin, Jereissati disse que o critério será do PFL. Tanto os pefelistas quanto os tucanos trabalham com a possibilidade de a eleição presidencial ser decidida no primeiro turno caso o Supremo Tribunal Federal (STF) mantenha a regra da verticalização, que impede os partidos de se aliarem, nos Estados, a legendas com as quais não tenham coligação na campanha presidencial.
Concluído o acordo com o PFL, Tasso Jereissati vai iniciar as conversas com o PMDB se o partido não lançar candidato próprio. A expectativa é a de que alguns governadores e lideranças políticas do PMDB apóiem Alckmin.
Em almoço com Bornhausen, cerca de 15 deputados do PFL pediram prudência nas negociações, já que os pefelistas precisam fortalecer suas candidaturas regionais e seu espaço na aliança com os tucanos. Apesar da pressão, os deputados reforçaram a delegação a Bornhausen, conferida pela Executiva Nacional, para que conduza as negociações com os tucanos.
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) não participou do almoço e assumiu outro tom, em discurso no plenário. "Quanto mais pressa, melhor", disse. O senador baiano afirmou, contudo, que confia na capacidade de Bornhausen de agregar o partido e fechar o acordo com o PSDB.
Outras alianças Com Cesar Maia fora do páreo presidencial, Bornhausen vai conversar sobre a possibilidade de o prefeito concorrer ao governo do Rio, um Estado importante em que o PSDB não tem um nome competitivo para a disputa. Na avaliação dos pefelistas, apesar de Cesar Mais estar em situação desfavorável nas pesquisas nacionais, sua candidatura seria importante para garantir, no Rio de Janeiro, um palanque para o candidato presidencial tucano, Geraldo Alckmin. Em troca, o prefeito teria o apoio do PSDB no Estado.
Outra negociação entre PFL e PSDB envolve Santa Catarina, Estado de Bornhausen. O PFL quer o apoio dos tucanos para a candidatura do prefeito de Lages, Raimundo Colombo. Na Bahia, a situação é delicada, como sempre, com a disputa acirrada entre o PSDB e o grupo do senador Antonio Carlos Magalhães. A senadora Roseana Sarney (PFL-MA) disse ao presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), que o PFL do Nordeste está "feliz" com a escolha de Alckmin.
Em relação à escolha do nome do vice-presidente na chapa de Alckmin, Jereissati disse que o critério será do PFL. Tanto os pefelistas quanto os tucanos trabalham com a possibilidade de a eleição presidencial ser decidida no primeiro turno caso o Supremo Tribunal Federal (STF) mantenha a regra da verticalização, que impede os partidos de se aliarem, nos Estados, a legendas com as quais não tenham coligação na campanha presidencial.
Concluído o acordo com o PFL, Tasso Jereissati vai iniciar as conversas com o PMDB se o partido não lançar candidato próprio. A expectativa é a de que alguns governadores e lideranças políticas do PMDB apóiem Alckmin.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/312461/visualizar/
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