Diego foi levado para uma cadeia o distrito de Vicente de Carvalho, onde o pai dele também está detido. Os dois são suspeitos de terem escondidos os equipamentos onde estariam as imagens gravadas durante toda a confusão. "Houve a supressão do elemento de filmagem. Houve os depoimentos das pessoas que estavam no local. Para a finalização do inquérito, a prisão dele, durante 30 dias, foi necessária", explica a delegada Juliana Gianini. A polícia ainda não havia pedido a prisão de Diego porque não tinha certeza da participação dele no crime. Agora, depois dos depoimentos dos amigos da vítima, os responsáveis pelo caso acharam que a prisão era necessária.
A polícia vai ouvir novamente algumas pessoas que já prestaram depoimento, porque houve uma divergência do que foi falado relatado até o momento. Não está descartada a participação de funcionários do restaurante no crime. Uma reconstituição será feita nos próximos dias.
Caso
Mário Sampaio estava em uma churrascaria acompanhado de três amigos e da namorada quando a confusão começou. Segundo a polícia, o jovem se recusou a pagar o valor de R$ 19,99, alegando que o valor divulgado era de R$ 12,99. Após uma grande discussão, envolvendo o dono da churrascaria, José Adão Pereira de Passos, e o filho dele, Diego Souza Passos, Sampaio foi esfaqueado e acabou morrendo no local. Testemunhas disseram para a polícia que em momento algum o estudante agrediu os funcionários do restaurante.
Por outro lado, José Adão, responsável pelas facadas que mataram Mário, alega que atacou o turista para defender o filho, que estaria sendo espancado. Durante o depoimento, José Adão, que está preso, disse que a confusão começou quando um dos clientes deu vários chutes nele após o bate-boca por causa da conta.
Diego Passos é suspeito de participar da morte de um turista (Foto: Bruno Miani / A Tribuna de Santos)
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