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Executivos acusados de contrabando pagam fiança e são libertados
Os dois principais executivos da Repsol YPF na Bolívia, detidos esta madrugada, foram postos em liberdade hoje mas deverão pagar uma fiança de 400 mil bolivianos (pouco mais de 40 mil euros), por ordem de um juiz da cidade de Santa Cruz.
O juiz Zenón Rodríguez determinou além disso que o presidente da Andina, filial da Repsol YPF, o espanhol Julio Gavito, e seu gerente de operações, o argentino Pedro Sánchez, não poderão sair da Bolívia e terão que apresentar-se uma vez por mês aos promotores do caso.
Eles são acusados de uma exportação irregular de petróleo de US$ 9,2 milhões (7,7 milhões de euros), supostamente cometida pela Andina entre junho de 2004 e julho de 2005, segundo uma queixa apresentada em fevereiro pela Alfândega.
Após várias semanas esquivando-se da promotoria, os executivos foram detidos na madrugada desta quarta-feira pela Polícia Técnica Judicial (PTJ), depois de prestarem depoimento por quase seis horas aos promotores José Centenaro, Ángel Álvarez e Alberto Cornejo.
O advogado dos executivos, Abel Montaño, disse que a decisão do juiz era "uma prova de que o Ministério Público exagerou" sua atuação, enquanto agilizava na PTJ os trâmites para libertar seus clientes.
Os promotores pediram que Gavito e Sánchez permanecessem detidos preventivamente enquanto continuam as investigações. Eles citaram o grande poder econômico da Repsol YPF como argumento contra a liberdade sob pagamento de fiança.
Ao terminar a audiência de medidas cautelares, Centenaro garantiu aos jornalistas que a atuação da promotoria esteve "dentro da legalidade", e que as investigações continuarão citando outras pessoas para esclarecer o delito de contrabando de que são acusados os executivos da Andina.
"Nós respeitamos a decisão judicial, mas obviamente não podemos ignorar os fatos de conhecimento público que motivaram a investigação", apontou Centenaro.
O juiz Zenón Rodríguez determinou além disso que o presidente da Andina, filial da Repsol YPF, o espanhol Julio Gavito, e seu gerente de operações, o argentino Pedro Sánchez, não poderão sair da Bolívia e terão que apresentar-se uma vez por mês aos promotores do caso.
Eles são acusados de uma exportação irregular de petróleo de US$ 9,2 milhões (7,7 milhões de euros), supostamente cometida pela Andina entre junho de 2004 e julho de 2005, segundo uma queixa apresentada em fevereiro pela Alfândega.
Após várias semanas esquivando-se da promotoria, os executivos foram detidos na madrugada desta quarta-feira pela Polícia Técnica Judicial (PTJ), depois de prestarem depoimento por quase seis horas aos promotores José Centenaro, Ángel Álvarez e Alberto Cornejo.
O advogado dos executivos, Abel Montaño, disse que a decisão do juiz era "uma prova de que o Ministério Público exagerou" sua atuação, enquanto agilizava na PTJ os trâmites para libertar seus clientes.
Os promotores pediram que Gavito e Sánchez permanecessem detidos preventivamente enquanto continuam as investigações. Eles citaram o grande poder econômico da Repsol YPF como argumento contra a liberdade sob pagamento de fiança.
Ao terminar a audiência de medidas cautelares, Centenaro garantiu aos jornalistas que a atuação da promotoria esteve "dentro da legalidade", e que as investigações continuarão citando outras pessoas para esclarecer o delito de contrabando de que são acusados os executivos da Andina.
"Nós respeitamos a decisão judicial, mas obviamente não podemos ignorar os fatos de conhecimento público que motivaram a investigação", apontou Centenaro.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/312498/visualizar/
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