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Nanotecnologia cria menor Smiley do mundo
Um especialista em nanotecnologia criou o menor e mais completo Smiley do mundo, uma minúscula carinha sorridente medindo alguns bilionésimos, criada a partir de filamentos de DNA. A informação está em um artigo que será publicado na edição desta quinta-feira da revista científica britânica Nature.
Cinqüenta bilhões de Smileys, cada um mil vezes menor que o diâmetro de um fio de cabelo humano, podem ser feitos de uma vez pela técnica desenvolvida por Paul Rothemund, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech).
O DNA, molécula que compõe as coisas vivas, sempre foi conhecida por sua versatilidade como um microscópico bloco de construção. A molécula pode ser "cortada" usando enzimas e remontada, combinando degraus de sua estrutura de dupla hélice. Teoricamente, isto abre o caminho para a criação de computadores de DNA - quântico - e equipamentos nanométricos, inclusive robôs injetáveis capazes de monitorar os tecidos do corpo.
Mas, até agora, a "nanomontagem" é um complexo procedimento feito átomo por átomo, mas também caro, por ser realizado no vácuo ou em temperaturas extremamente frias.
Rothemund, autor do artigo, descreve um processo muito mais simples e mais barato em que linhas simples de DNA podem ser dobradas e desdobradas para formar uma estrutura básica. Esta estrutura é, então, complementada por cerca de 200 linhas mais curtas, ambas reforçando-se, que atuam como os pixels de um computador ou TV, fornecendo um formato que pode produzir um padrão complexo.
Em uma demonstração potente de sua técnica, chamada de DNA origami, Rothemund criou meia-dúzia de formas, inclusive uma estrela de cinco pontas, um floco de neve, um retrato da dupla hélice e um mapa das Américas, no qual um nanômetro (um bilionésimo de metro) representa 120 km.
Rothemund tem trabalhado em formas planas, bidimensionais, mas afirma que estruturas tridimensionais em DNA poderiam ser produzidas com sua técnica, destacou o Caltech em um comunicado de imprensa. Uma das aplicações seria a "jaula" em escala nanométrica, no qual pesquisadores farmacológicos, trabalhando em novas drogas, poderiam separar enzimas até que estejam prontas para o uso, "ligando" ou "desligando" outras proteínas.
"Nesta pesquisa, Paul marcou alguns feitos inéditos para a Humanidade", disse seu colega, Erik Winfree. "Em uma reação típica, ele é capaz de fazer cerca de 50 bilhões de Smileys. Eu acho que esta é a felicidade mais concentrada já criada", brincou.
Winfree disse que pode haver enormes benefícios em potencial para este aparentemente excêntrico, pois fornece uma nova ferramenta para a montagem de máquinas ao nível molecular.
Cinqüenta bilhões de Smileys, cada um mil vezes menor que o diâmetro de um fio de cabelo humano, podem ser feitos de uma vez pela técnica desenvolvida por Paul Rothemund, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech).
O DNA, molécula que compõe as coisas vivas, sempre foi conhecida por sua versatilidade como um microscópico bloco de construção. A molécula pode ser "cortada" usando enzimas e remontada, combinando degraus de sua estrutura de dupla hélice. Teoricamente, isto abre o caminho para a criação de computadores de DNA - quântico - e equipamentos nanométricos, inclusive robôs injetáveis capazes de monitorar os tecidos do corpo.
Mas, até agora, a "nanomontagem" é um complexo procedimento feito átomo por átomo, mas também caro, por ser realizado no vácuo ou em temperaturas extremamente frias.
Rothemund, autor do artigo, descreve um processo muito mais simples e mais barato em que linhas simples de DNA podem ser dobradas e desdobradas para formar uma estrutura básica. Esta estrutura é, então, complementada por cerca de 200 linhas mais curtas, ambas reforçando-se, que atuam como os pixels de um computador ou TV, fornecendo um formato que pode produzir um padrão complexo.
Em uma demonstração potente de sua técnica, chamada de DNA origami, Rothemund criou meia-dúzia de formas, inclusive uma estrela de cinco pontas, um floco de neve, um retrato da dupla hélice e um mapa das Américas, no qual um nanômetro (um bilionésimo de metro) representa 120 km.
Rothemund tem trabalhado em formas planas, bidimensionais, mas afirma que estruturas tridimensionais em DNA poderiam ser produzidas com sua técnica, destacou o Caltech em um comunicado de imprensa. Uma das aplicações seria a "jaula" em escala nanométrica, no qual pesquisadores farmacológicos, trabalhando em novas drogas, poderiam separar enzimas até que estejam prontas para o uso, "ligando" ou "desligando" outras proteínas.
"Nesta pesquisa, Paul marcou alguns feitos inéditos para a Humanidade", disse seu colega, Erik Winfree. "Em uma reação típica, ele é capaz de fazer cerca de 50 bilhões de Smileys. Eu acho que esta é a felicidade mais concentrada já criada", brincou.
Winfree disse que pode haver enormes benefícios em potencial para este aparentemente excêntrico, pois fornece uma nova ferramenta para a montagem de máquinas ao nível molecular.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/312507/visualizar/
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