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Cidades/Geral
Quarta - 15 de Março de 2006 às 16:56
Por: Nelson Francisco

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Representantes dos principais setores produtivos e comodities, como Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), produtores de Soja (Aprosoja) e indústria (Fiemt), conheceram nesta quarta-feira (15.03) o Programa Mato-grossense de Educação Ambiental (Promei) da Secretaria de Meio Ambiente (Sema). Por sugestão do secretário de Desenvolvimento Rural, Clóves Vettorato, os produtores serão inseridos no programa que já está elaborado, porém será ampliado envolvendo todos os setores da sociedade para unificar as ações em prol de um único objetivo: a preservação do meio ambiente.

Agora, com a nova definição da política ambiental já em vigor, programas como o MT Floresta vão contribuir para que o desenvolvimento sócio-econômico seja baseado no uso ordenado dos recursos naturais e compatíveis com a qualidade ambiental.

A questão ambiental, assinalou Vettorato, se insere num contexto mais amplo, que passa desde a formação escolar a projetos nas áreas cultural e social. Para tanto, as ações precisam ser realizadas de forma integrada envolvendo Governo, produtores e Municípios, a exemplo da proposta do MT Regional, que prevê a unificação de ações.

Vettorato sugeriu que, a partir de agora, as ações integradas sejam articuladas de forma a inserir o produtor rural em amplas campanhas e projetos de conscientização de preservação do meio ambiente. “Isso é uma questão de responsabilidade social e nós temos que buscar essas ações”, disse o secretário.

O secretário-adjunto da Sema, Luiz Henrique Calderan, informou que o Promei é um programa referência para a política ambiental no País. Segundo ele, com a ampliação das ações será possível engajar o maior número possível de pessoas em projetos de preservação ambiental. “Vamos unir as secretarias e cada uma poderá desenvolver suas ações dentro do mesmo projeto”, disse o secretário.

Com a regulamentação da política ambiental, entidades como a Ampa continuaram investindo e realizando ações na área ambiental. Os produtores de algodão já adotaram um programa ambiental de check-list das propriedades, onde as equipes avaliam a questão ambiental. O trabalho será intensificado a partir de agora com o MT Floresta, informou diretor-executivo da Ampa, Décio Tocantins. “Dá para continuar o trabalho assim que definir o roteiro”, salientou Décio, referindo-se à execução do Promei.

Além dos setores produtivos, participaram da reunião representantes do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer) e os técnicos da Seder, Hermes Paiva Serra e Rogério Monteiro Silva.





Fonte: Assessoria/Seder-MT

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