A diarista Rosimeire Silva, de 18 anos, foi presa por policiais militares com uma pistola ponto 40 escondida embaixo de uma cama box em sua casa, no bairro São João Del Rey.
A arma, utilizada no latrocínio (roubo seguido de morte) que vitimou o sargento PM Amaral Campos Martins, fora roubada de um policial civil no dia 31 de dezembro durante um assalto no bairro.
Na ocasião, o policial foi rendido por dois rapazes – um deles inclusive participante do latrocínio de anteontem – que estava armado com um revólver. A vítima teve uma arma apontada para a cabeça e os bandidos levaram a pistola. O policial informou que não reagiu, acionando a PM posteriormente. Desde então, havia a suspeita de que os ladrões seriam do mesmo bairro.
Ao investigar o latrocínio, ocorrido minutos antes, na tarde desta segunda-feira, os PMs foram até a casa da diarista após um dos envolvidos no crime tentar se esconder lá. Três dos quatro participantes teriam chegado gritando e pulando o muro dos fundos para se livrar da Polícia.
Ao tentar localizar os suspeitos na casa, os policiais encontraram a pistola. Na checagem da numeração, descobriram que se tratava da arma roubada do policial civil. Aos policiais, a diarista alegou que um dos rapazes havia escondido a arma, mas o adolescente detido garantiu que deixou a pistola com a jovem para que ela a escondesse.
No Plantão Metropolitano da Capital, a diarista foi autuada receptação e delegado plantonista entendeu que no caso não caberia fiança.
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