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Nacional
Quarta - 15 de Março de 2006 às 11:50

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Autoridades negaram que houve acordo secreto para reaver as armas roubadas de um quartel do exército no Rio de Janeiro. Em entrevista coletiva concedida na manhã desta quarta-feira, o secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Marcelo Itagiba, desmentiu reportagem publicada na terça pelo jornal Folha de S.Paulo. Segundo o jornal, membros do Exército negociaram em sigilo com a facção criminosa Comando Vermelho.

Em troca das armas, o poder público se comprometeria a por fim ao cerco dos pontos de venda de drogas, apresentar as armas como se tivessem sido apreendida em uma favela "inimiga" do CV e tranferir um líder da facção de Bangu 1 (segurança máxima) para Bangu 3 ou 4.

As armas já estariam em posse do Exército desde domingo à noite, ainda conforme a reportagem. A negociação teria envolvido um líder da facção que não está preso. O secretário afirmou, ainda, que hoje que a Operação Asfixia entra na fase 2. A nova etapa consiste em localizar e individualizar pessoas que possam ter participado do roubo.

Segundo ele, não são mais necessários mandados de busca para a localização das armas. Agora, serão emitidos mandos de prisão ou de buscas complementares que possam vincular elementos necessários para a investigação.

"Ao sairmos para realizarmos estes mandados, as comunidades serão ocupadas, para que a gente possa dar efetivamente segurança à operação e aos moradores. Vamos permanecer com as operações integradas em todas as áreas onde for necessário para o desenvolvimento do Inquérito Policial Militar", disse Itagiba.

O general Helio Macedo, chefe do Estado Maior do CML, afirmou que não tem ainda como informar o custo das operações do Exército nas favelas do Rio de Janeiro. Marcelo Itagiba, secretário de Segurança do RJ, disse que a diminuição do crime após a ocupação do Exército só poderá ser comprovada após a divulgação das estatísticas no dia 10 de abril.





Fonte: Terra

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