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CPI dos Correios ouve Duda hoje em sessão secreta
Brasília - Sete meses após o primeiro depoimento, o publicitário Duda Mendonça será ouvido nesta quarta-feira, em sessão secreta, pela CPI dos Correios. O Estado publicou em sua edição de terça-feira que documentos enviados pelo governo dos Estados Unidos a autoridades brasileiras revelam a existência de mais seis contas secretas ligadas ao publicitário no exterior.
Na tentativa de evitar a divulgação de revelações que possam vir a comprometer o governo, a líder do PT no Senado, Ideli Salvati (SC), propôs ontem que a sessão para ouvir Duda fosse restrita aos quatro parlamentares que têm acesso aos documentos. A cúpula da CPI dos Correios rechaçou a proposta da petista.
"Acho que só os quatro podem participar da audiência e fazer perguntas. Caso contrário, estaremos correndo o risco de enterrar definitivamente a cooperação das autoridades norte-americanas com o governo brasileiro", argumentou a líder petista. "Nós nos recusamos a fazer um depoimento restrito a quatro parlamentares. Ou nós confiamos no plenário da CPI dos Correios ou é melhor não realizar a sessão", afirmou o relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR). Ele chegou a pôr em dúvida a validade do novo depoimento do publicitário para as investigações da CPI, uma vez que Duda obteve no Supremo Tribunal Federal o direito de ficar calado.
Assim como Serraglio, o relator adjunto da CPI, deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ), também reagiu à proposta de fazer uma sessão restrita para ouvir Duda Mendonça. "As informações dadas pelo governo dos Estados Unidos que tiverem relação com as investigações da CPI poderão fazer parte do relatório final e, portanto, serem divulgada", explicou o tucano, que participou das negociações para a liberação dos documentos pelo governo norte-americano para a CPI dos Correios.
Paes e Serraglio fazem parte do grupo com acesso à papelada enviada pelo governo norte-americano com a quebra do sigilo bancário de Duda Mendonça no exterior. Também podem consultar os documentos o deputado Maurício Rands (PT-PE) e o senador Delcídio Amaral (PT-MS), presidente da CPI dos Correios. "Há a preocupação de que se queremos continuar rastreando essas contas no exterior, temos de continuar tendo a cooperação do governo norte-americano", observou Rands.
Em agosto do ano passado, Duda Mendonça foi espontaneamente à CPI dos Correios e revelou ter recebido R$ 10,5 milhões, em uma conta no exterior, do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza como parte do pagamento da campanha nacional do PT de 2002. A expectativa desta vez é que Duda não faça nenhuma revelação bombástica. O publicitário conseguiu no Supremo liminar que lhe dá o direito de ficar calado durante o depoimento. "Vamos ver agora se ele (Duda) realmente quis colaborar com a CPI, quando depôs pela primeira vez, ou se era mais uma tática de marketing", disse Osmar Serraglio.
Na tentativa de evitar a divulgação de revelações que possam vir a comprometer o governo, a líder do PT no Senado, Ideli Salvati (SC), propôs ontem que a sessão para ouvir Duda fosse restrita aos quatro parlamentares que têm acesso aos documentos. A cúpula da CPI dos Correios rechaçou a proposta da petista.
"Acho que só os quatro podem participar da audiência e fazer perguntas. Caso contrário, estaremos correndo o risco de enterrar definitivamente a cooperação das autoridades norte-americanas com o governo brasileiro", argumentou a líder petista. "Nós nos recusamos a fazer um depoimento restrito a quatro parlamentares. Ou nós confiamos no plenário da CPI dos Correios ou é melhor não realizar a sessão", afirmou o relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR). Ele chegou a pôr em dúvida a validade do novo depoimento do publicitário para as investigações da CPI, uma vez que Duda obteve no Supremo Tribunal Federal o direito de ficar calado.
Assim como Serraglio, o relator adjunto da CPI, deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ), também reagiu à proposta de fazer uma sessão restrita para ouvir Duda Mendonça. "As informações dadas pelo governo dos Estados Unidos que tiverem relação com as investigações da CPI poderão fazer parte do relatório final e, portanto, serem divulgada", explicou o tucano, que participou das negociações para a liberação dos documentos pelo governo norte-americano para a CPI dos Correios.
Paes e Serraglio fazem parte do grupo com acesso à papelada enviada pelo governo norte-americano com a quebra do sigilo bancário de Duda Mendonça no exterior. Também podem consultar os documentos o deputado Maurício Rands (PT-PE) e o senador Delcídio Amaral (PT-MS), presidente da CPI dos Correios. "Há a preocupação de que se queremos continuar rastreando essas contas no exterior, temos de continuar tendo a cooperação do governo norte-americano", observou Rands.
Em agosto do ano passado, Duda Mendonça foi espontaneamente à CPI dos Correios e revelou ter recebido R$ 10,5 milhões, em uma conta no exterior, do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza como parte do pagamento da campanha nacional do PT de 2002. A expectativa desta vez é que Duda não faça nenhuma revelação bombástica. O publicitário conseguiu no Supremo liminar que lhe dá o direito de ficar calado durante o depoimento. "Vamos ver agora se ele (Duda) realmente quis colaborar com a CPI, quando depôs pela primeira vez, ou se era mais uma tática de marketing", disse Osmar Serraglio.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/312812/visualizar/
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