Duas pessoas são vítimas de um sequestro-relâmpago

Dois sequestros-relâmpagos foram registrados durante o final de semana em Cuiabá.

Até o momento nenhum dos bandidos foi preso. Mensalmente pelo menos quatro casos de crimes com essa modalidade, em que a vítima é levada pelos assaltantes são registrados. Hoje, no Código Penal Brasileiro, o crime não é tipificado, o que significa que os assaltantes que cometem esse crime são punidos apenas pelo roubo. No ano de 2005, a Comissão de Constituição e Justiça aprovou projeto de lei que tipifica, na legislação penal em vigor, o chamado "seqüestro relâmpago". Pela proposta, fica definido que o crime é praticado mediante a restrição da liberdade da vítima para obtenção de dinheiro ou qualquer outra vantagem econômica.

Na tarde de domingo adolescentes renderam o procurador de Justiça do Estado, Mauro Delfino César, quando entrava em seu veículo Eco Esport, no bairro Jardim das Américas. Ele foi rendido ao deixar um shopping center da Capital. O procurador permaneceu por cerca de 5 minutos em poder dos bandidos. Ele foi obrigado a sacar dinheiro de uma agência bancária e depois foi forçada a levar os jovens assaltantes até o bairro Tijucal, onde desapareceram. Ao deixar o veículo o grupo levou ainda o toca CD do carro.

Outra vítima foi um comerciante de 61 anos que foi atacado depois de parar o carro, uma caminhonete Hillux, na avenida Beira Rio, na tarde de sábado. Ele foi levado até o pátio de um supermercado e depois para um local deserto no Coxipó. Ele foi deixado até às 4h da madrugada lá e só depois libertado. O carro dele e dinheiro foram levados pelos bandidos. (PN)