Repórter News - reporternews.com.br
Arcanjo: Muito dinheiro no bolso
O bicheiro João Arcanjo Ribeiro entrou no país portando aproximadamente mil dólares e 500 pesos uruguaios sem que a Interpol ou a Polícia Federal, responsáveis por seu translado e por sua custódia respetivamente, tomassem conhecimento do fato, que só foi diagnosticado pela Polícia Militar quando ele chegou ao presídio Pascoal Ramos, na noite de sábado.
A mala trazida por Arcanjo desde o Uruguai, de onde saiu por volta das 11 horas, continha diversos artigos finos de uso pessoal, além de livros e fotos da família. Ao chegar ao presídio, o detento informou que portava apenas 44 dólares e 500 pesos uruguaios (o equivalente R$ 140). Ele, no entanto, levava mais de R$ 2,1 mil. O dinheiro estava guardado nos bolsos das roupas que iam na bagagem.
“Ele veio de um local onde as regalias eram muitas, tinha disponíveis muitos objetos de uso pessoal. Esse dinheiro foi apreendido, assim como outros objetos, e está sendo encaminhado à Justiça. A quantia, relativamente alta, dentro de um presídio, onde não pode existir dinheiro, só pode ter um objetivo, que é obter alguma facilidade ou privilégio”, avaliou o secretário de Estado de Justiça e Segurança Célio Wilson de Oliveira.
Sobre a falsa declaração de Arcanjo quanto ao dinheiro que trazia consigo, o secretário informou ainda não saber quem irá investigar os atos, se a Polícia Federal, tendo em vista que ele é um preso federal, ou se a polícia do Estado. A decisão sobre os procedimentos estaria a cargo da Justiça. “No âmbito administrativo, nós vamos apurar isso, pois não é permitida a entrada de dinheiro no presídio”, disse.
Procurada para prestar informações sobre os trâmites de perícia ou revista que o bicheiro teria sofrido desde que embarcou em Montevidéu, sob custódia da Interpol brasileira, a superintendência da Polícia Federal em Mato Grosso não prestou nenhum esclarecimento. Disse, através da assessoria de imprensa, que irá comentar o assunto apenas quando for oficialmente informada sobre o fato.
Quanto à permanência de Arcanjo no Estado, Célio Wilson disse que isso depende do Poder Judiciário, que marcará as audiências imprescindíveis à sua presença. “Num primeiro momento, o número de audiências será muito grande. Depois que esses atos forem realizados, ele poderá ser levado para outro local, o que se estima que aconteça dentro de 20 dias. Não seria a melhor alternativa mantê-lo aqui. Existem locais mais adequados, como o presídio federal de Campo Grande (MS) e a própria carceragem da Polícia Federal em Brasília, que já está à disposição. Além disso, mobilizamos um efetivo enorme para a manutenção de sua prisão. Isso, para nós, é um sacrifício muito grande já que retira policiais de outras atividades. E todos sabem que nosso efetivo está aquém das necessidades”. O efetivo do Batalhão de Operações Especiais (Bope) é de 63 homens e do Batalhão de Guardas dentro do Pascoal Ramos varia de 20 a 30 policiais.
Para o comandante geral da Polícia Militar em Mato Grosso, coronel Leovaldo Sales, a “transferência” do efetivo do Bope para dentro do Pascoal Ramos, com um oficial permanentemente de plantão, representa despesas, desgaste dos policiais e o risco de não prestar atendimento a uma operação excepcional a contento. “Um interrogatório desses que vão acontecer pode levar muitas horas. Isso causa desgaste do pessoal. E se eu precisar de uma intervenção aqui fora, não poderei contar com eles e terei que arregimentar gente de outras unidades”, comentou. O coronel informou ainda que fazem a guarda de Arcanjo 15 homens do Bope permanentemente, em turnos de 12 horas. Para a condução do bicheiro aos locais onde serão feitas as oitivas, a PM também o acompanhará. Arcanjo está preso sob regime fechado, mas é possível que seja pedido para que fique sob o Regime Disciplinar Diferenciado, que implica em apenas duas visitas semanais e limitação para suas atividades.
A mala trazida por Arcanjo desde o Uruguai, de onde saiu por volta das 11 horas, continha diversos artigos finos de uso pessoal, além de livros e fotos da família. Ao chegar ao presídio, o detento informou que portava apenas 44 dólares e 500 pesos uruguaios (o equivalente R$ 140). Ele, no entanto, levava mais de R$ 2,1 mil. O dinheiro estava guardado nos bolsos das roupas que iam na bagagem.
“Ele veio de um local onde as regalias eram muitas, tinha disponíveis muitos objetos de uso pessoal. Esse dinheiro foi apreendido, assim como outros objetos, e está sendo encaminhado à Justiça. A quantia, relativamente alta, dentro de um presídio, onde não pode existir dinheiro, só pode ter um objetivo, que é obter alguma facilidade ou privilégio”, avaliou o secretário de Estado de Justiça e Segurança Célio Wilson de Oliveira.
Sobre a falsa declaração de Arcanjo quanto ao dinheiro que trazia consigo, o secretário informou ainda não saber quem irá investigar os atos, se a Polícia Federal, tendo em vista que ele é um preso federal, ou se a polícia do Estado. A decisão sobre os procedimentos estaria a cargo da Justiça. “No âmbito administrativo, nós vamos apurar isso, pois não é permitida a entrada de dinheiro no presídio”, disse.
Procurada para prestar informações sobre os trâmites de perícia ou revista que o bicheiro teria sofrido desde que embarcou em Montevidéu, sob custódia da Interpol brasileira, a superintendência da Polícia Federal em Mato Grosso não prestou nenhum esclarecimento. Disse, através da assessoria de imprensa, que irá comentar o assunto apenas quando for oficialmente informada sobre o fato.
Quanto à permanência de Arcanjo no Estado, Célio Wilson disse que isso depende do Poder Judiciário, que marcará as audiências imprescindíveis à sua presença. “Num primeiro momento, o número de audiências será muito grande. Depois que esses atos forem realizados, ele poderá ser levado para outro local, o que se estima que aconteça dentro de 20 dias. Não seria a melhor alternativa mantê-lo aqui. Existem locais mais adequados, como o presídio federal de Campo Grande (MS) e a própria carceragem da Polícia Federal em Brasília, que já está à disposição. Além disso, mobilizamos um efetivo enorme para a manutenção de sua prisão. Isso, para nós, é um sacrifício muito grande já que retira policiais de outras atividades. E todos sabem que nosso efetivo está aquém das necessidades”. O efetivo do Batalhão de Operações Especiais (Bope) é de 63 homens e do Batalhão de Guardas dentro do Pascoal Ramos varia de 20 a 30 policiais.
Para o comandante geral da Polícia Militar em Mato Grosso, coronel Leovaldo Sales, a “transferência” do efetivo do Bope para dentro do Pascoal Ramos, com um oficial permanentemente de plantão, representa despesas, desgaste dos policiais e o risco de não prestar atendimento a uma operação excepcional a contento. “Um interrogatório desses que vão acontecer pode levar muitas horas. Isso causa desgaste do pessoal. E se eu precisar de uma intervenção aqui fora, não poderei contar com eles e terei que arregimentar gente de outras unidades”, comentou. O coronel informou ainda que fazem a guarda de Arcanjo 15 homens do Bope permanentemente, em turnos de 12 horas. Para a condução do bicheiro aos locais onde serão feitas as oitivas, a PM também o acompanhará. Arcanjo está preso sob regime fechado, mas é possível que seja pedido para que fique sob o Regime Disciplinar Diferenciado, que implica em apenas duas visitas semanais e limitação para suas atividades.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/313005/visualizar/
Comentários