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Cidades/Geral
Terça - 14 de Março de 2006 às 07:16

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No mesmo dia em que foi oficializada ao governo brasileiro a extradição de João Arcanjo Ribeiro, sexta-feira passada, a União reiterou o mandado de segurança que pede que o ex-policial civil seja mantido preso em Brasília e não em Mato Grosso, como determinou o juiz da 1ª Vara Federal Julier Sebastião da Silva. Em uma petição juntada no processo dia 10, no final do dia, a Advocacia Geral da União (AGU) reforça os argumentos para defender a tese de que o Estado não tem condições estruturais e de pessoal para manter Arcanjo sob guarda. Tese, aliás, defendida pela Polícia Federal e pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública.

Esse mandado de segurança tem como procuradora Hélia Maria de Oliveira Bettero e foi impetrado no dia 17 de fevereiro junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Ele vai contra a decisão do juiz Julier de manter Arcanjo em Mato Grosso. O relator do mandado é o desembargador Tourinho Neto. Até agora, ele não deu qualquer despacho no processo, a não ser pedido de informações.

O próprio governador Blairo Maggi já declarou que o Estado não tem como guardar Arcanjo por mais de 20 dias. Ele está isolado na penitenciária Pascoal Ramos, sendo vigiado dia e noite por homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope). O superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso, Aldair da Rocha, também frisou ser preocupante a permanência do "Comendador" por longo período no Estado, por questão de segurança.





Fonte: A Gazeta

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