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1º depoimento de Arcanjo é dia 20
Está marcado para a próxima segunda-feira, 20 de março, o primeiro depoimento do ex-policial civil João Arcanjo Ribeiro. Será no processo sobre o assassinato do empresário Domingos Sávio Brandão. O "Comendador" será ouvido no prédio do Fórum Criminal da Capital, às 16h30. A data foi marcada pela juíza Maria Aparecida Fago, da 12ª vara criminal, onde corre o processo. No dia 24 serão ouvidas as testemunhas de acusação.
Arcanjo já foi ouvido nesse processo, por meio de carta rogatória, quando estava preso em Montevidéu, no Uruguai, mas não quis dizer nada. Segundo o promotor João Augusto Veras Gadelha, a juíza vai dar outra oportunidade para que ele se pronuncie sobre o crime cuja autoria intelectual lhe é imputada.
Ontem, o procurador-geral de Justiça, Paulo Prado, disse estar preocupado com o curto período que o "Comendador" deve ficar em Mato Grosso e começou a tomar providências para agilizar as oitivas do preso em todos os processos dos quais ele faz parte. O MPE quer tentar convencer Arcanjo a "abrir o jogo, se é que há alguma jogo a ser aberto". Mas, por enquanto, Prado descarta a possibilidade de oferecer delação premiada (situação na qual se oferece benefícios como redução de pena, por exemplo, em troca de informações importantes que elucidem os crimes).
O MPE também vai propor à Justiça Federal que o tempo de permanência de Arcanjo no Estado seja dividido entre os processos federais e estaduais para que ninguém saia prejudicado. O procurador-geral destaca já ter conversado com o juiz auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça, Mauro Bianchini, para organizar as oitivas.
É da Justiça Estadual o maior número de processos contra Arcanjo, 51, entre os quais oito homicídios. Na federal são 16. Só de condenações ele já tem 49 anos. Entre os crimes estão lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, exploração de caça-níqueis, evasão de divisas e até processos trabalhistas, movidos por apontadores do jogo do bicho. De todos, ele nega os homicídios.
Arcanjo já foi ouvido nesse processo, por meio de carta rogatória, quando estava preso em Montevidéu, no Uruguai, mas não quis dizer nada. Segundo o promotor João Augusto Veras Gadelha, a juíza vai dar outra oportunidade para que ele se pronuncie sobre o crime cuja autoria intelectual lhe é imputada.
Ontem, o procurador-geral de Justiça, Paulo Prado, disse estar preocupado com o curto período que o "Comendador" deve ficar em Mato Grosso e começou a tomar providências para agilizar as oitivas do preso em todos os processos dos quais ele faz parte. O MPE quer tentar convencer Arcanjo a "abrir o jogo, se é que há alguma jogo a ser aberto". Mas, por enquanto, Prado descarta a possibilidade de oferecer delação premiada (situação na qual se oferece benefícios como redução de pena, por exemplo, em troca de informações importantes que elucidem os crimes).
O MPE também vai propor à Justiça Federal que o tempo de permanência de Arcanjo no Estado seja dividido entre os processos federais e estaduais para que ninguém saia prejudicado. O procurador-geral destaca já ter conversado com o juiz auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça, Mauro Bianchini, para organizar as oitivas.
É da Justiça Estadual o maior número de processos contra Arcanjo, 51, entre os quais oito homicídios. Na federal são 16. Só de condenações ele já tem 49 anos. Entre os crimes estão lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, exploração de caça-níqueis, evasão de divisas e até processos trabalhistas, movidos por apontadores do jogo do bicho. De todos, ele nega os homicídios.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/313007/visualizar/
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