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Partidos israelenses estudam eventual coalizão com Kadima
Os partidos políticos de Israel examinavam nesta segunda-feira a possibilidade de integrar uma coalizão com o favorito das eleições legislativas de 28 de março, o Kadima do primeiro-ministro Ehud Olmert.
Sem reconhecer oficialmente o papel preponderante do Kadima (centro), o dirigente trabalhista Amir Peretz evocou sua possível participação no futuro governo.
"Nós vamos estudar a possibilidade de integrar a coalizão, sob três condições: a garantia de um aumento do salário mínimo, a votação de uma lei que garanta uma pensão para cada pessoa e de outra sobre as atividades das empresas de trabalho temporário", declarou Peretz.
No entanto, o líder trabalhista descartou qualquer coalizão com Avigdor Lieberman, o chefe do partido de extrema-direita Israel Beitenu.
Em entrevista concedida nesta segunda-feira à rádio militar, Benjamin Ben Eliezer, outro dirigente trabalhista, disse que os indecisos representam 24 deputados de um total de 120 na Knesset (Parlamento), e que "o próximo gabinete será formado pelos trabalhistas, pelo Kadima e pelos partidos religiosos judeus ortodoxos".
Os trabalhistas, cuja campanha eleitoral é baseada num programa de justiça social, querem ocupar os ministérios vinculados às questões econômicas e sociais.
Segundo as mais recentes pesquisas de opinião, o Kadima somaria 37 cadeiras no Parlamento, o Partido Trabalhista 19, o Likud (direita) de Benjamin Netanhayu 17, o Shass (ortodoxo sefardita) 10, a União Nacional-PNR (partido dos colonos de extrema-direita) 10, o Israel Beitenu 8, o Judaísmo Unificado da Tora (ortodoxo asquenaze), o Meretez-Yahad (esquerda laico) 4, o Folha Verde (que preconiza a legalização da maconha) 2, e as listas árabes 8.
Netanyahu anunciou domingo que não pretende integrar a futura coalizão de Olmert já que desaprova seus projetos eventuais de retiradas unilaterais da Cisjordânia.
Um imponente esquema de segurança com milhares de policiais, de guardas e de voluntários foi montado por ocasião da festa de Purim, marcada por desfiles de carnaval, que começa nesta segunda-feira.
De acordo com a rádio pública israelense, o Shin Beth (serviço de segurança interna) emitiu vários alertas sobre tentativas de atentados palestinos.
Uma porta-voz militar israelense destacou que as tropas foram colocadas em estado de alerta reforçada ao longo da fronteira libanesa por temer possíveis atentados da milícia xiita libanesa Hezbollah.
De acordo com os meios de comunicação israelenses, que citaram responsáveis militares, o exército foi colocado em estado de alerta máximo para evitar eventuais seqüestros de civis ou de soldados pelo Hezbollah.
Sem reconhecer oficialmente o papel preponderante do Kadima (centro), o dirigente trabalhista Amir Peretz evocou sua possível participação no futuro governo.
"Nós vamos estudar a possibilidade de integrar a coalizão, sob três condições: a garantia de um aumento do salário mínimo, a votação de uma lei que garanta uma pensão para cada pessoa e de outra sobre as atividades das empresas de trabalho temporário", declarou Peretz.
No entanto, o líder trabalhista descartou qualquer coalizão com Avigdor Lieberman, o chefe do partido de extrema-direita Israel Beitenu.
Em entrevista concedida nesta segunda-feira à rádio militar, Benjamin Ben Eliezer, outro dirigente trabalhista, disse que os indecisos representam 24 deputados de um total de 120 na Knesset (Parlamento), e que "o próximo gabinete será formado pelos trabalhistas, pelo Kadima e pelos partidos religiosos judeus ortodoxos".
Os trabalhistas, cuja campanha eleitoral é baseada num programa de justiça social, querem ocupar os ministérios vinculados às questões econômicas e sociais.
Segundo as mais recentes pesquisas de opinião, o Kadima somaria 37 cadeiras no Parlamento, o Partido Trabalhista 19, o Likud (direita) de Benjamin Netanhayu 17, o Shass (ortodoxo sefardita) 10, a União Nacional-PNR (partido dos colonos de extrema-direita) 10, o Israel Beitenu 8, o Judaísmo Unificado da Tora (ortodoxo asquenaze), o Meretez-Yahad (esquerda laico) 4, o Folha Verde (que preconiza a legalização da maconha) 2, e as listas árabes 8.
Netanyahu anunciou domingo que não pretende integrar a futura coalizão de Olmert já que desaprova seus projetos eventuais de retiradas unilaterais da Cisjordânia.
Um imponente esquema de segurança com milhares de policiais, de guardas e de voluntários foi montado por ocasião da festa de Purim, marcada por desfiles de carnaval, que começa nesta segunda-feira.
De acordo com a rádio pública israelense, o Shin Beth (serviço de segurança interna) emitiu vários alertas sobre tentativas de atentados palestinos.
Uma porta-voz militar israelense destacou que as tropas foram colocadas em estado de alerta reforçada ao longo da fronteira libanesa por temer possíveis atentados da milícia xiita libanesa Hezbollah.
De acordo com os meios de comunicação israelenses, que citaram responsáveis militares, o exército foi colocado em estado de alerta máximo para evitar eventuais seqüestros de civis ou de soldados pelo Hezbollah.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/313069/visualizar/
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