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Chefe de Tribunal Revolucionário admite execução de 148 xiitas
O chefe do Tribunal Revolucionário durante o regime de Saddam Hussein, Awad Bandar, defendeu hoje a condenação à morte e execução há 24 anos de 148 xiitas e afirmou no julgamento por estes crimes que não espera nenhuma "misericórdia".
Bandar, um dos sete ex-altos funcionários julgados com Saddam pelos assassinatos cometidos em Dujail, disse ao tribunal que ordenou a execução dos 148 xiitas "de acordo com provas concretas e segundo suas confissões".
As execuções foram ordenadas após um atentado fracassado contra o ex-ditador, que saiu ileso do ataque, preparado pelo partido xiita Dawa em 1982 quando o comboio presidencial passava por esta cidade, situada ao norte de Bagdá.
"O julgamento dos acusados durou duas semanas, e fui eu mesmo quem pronunciou as sentenças de morte a eles, depois que admitiram a conspiração contra o chefe de Estado, que também era o comandante supremo das Forças Armadas", disse Bandar ao Tribunal Especial que julga Saddam e os ex-altos cargos do regime deposto.
Segundo o acusado, o Iraque passava na época por uma situação muito crítica devido à guerra com o Irã, e os 148 condenados também admitiram ter vínculos com o inimigo de guerra.
"Foi dado a eles um julgamento justo, foi dado a eles o direito de apelar do veredicto", disse Bandar, para justificar a legalidade da sentença de morte.
Em seu último comparecimento ao Tribunal Especial, há duas semanas, Saddam admitiu ser o responsável da morte dos 148 xiitas e perguntou ao juiz por que outras pessoas estão sendo julgadas por acusações das quais somente ele é o responsável.
O tribunal também interrogou hoje outro acusado, Mohammed Al Azawi, que negou as acusações contra ele.
Bandar também disse que não espera misericórdia, apenas justiça.
"Não quero misericórdia de ninguém, salvo de Alá", disse o ex-chefe do Tribunal Revolucionário, em tom desafiante.
Um terceiro acusado, Barzan al Hassan, meio-irmão de Saddam, também comparecerá hoje perante a Corte para responder pelos mesmos crimes.
Bandar, um dos sete ex-altos funcionários julgados com Saddam pelos assassinatos cometidos em Dujail, disse ao tribunal que ordenou a execução dos 148 xiitas "de acordo com provas concretas e segundo suas confissões".
As execuções foram ordenadas após um atentado fracassado contra o ex-ditador, que saiu ileso do ataque, preparado pelo partido xiita Dawa em 1982 quando o comboio presidencial passava por esta cidade, situada ao norte de Bagdá.
"O julgamento dos acusados durou duas semanas, e fui eu mesmo quem pronunciou as sentenças de morte a eles, depois que admitiram a conspiração contra o chefe de Estado, que também era o comandante supremo das Forças Armadas", disse Bandar ao Tribunal Especial que julga Saddam e os ex-altos cargos do regime deposto.
Segundo o acusado, o Iraque passava na época por uma situação muito crítica devido à guerra com o Irã, e os 148 condenados também admitiram ter vínculos com o inimigo de guerra.
"Foi dado a eles um julgamento justo, foi dado a eles o direito de apelar do veredicto", disse Bandar, para justificar a legalidade da sentença de morte.
Em seu último comparecimento ao Tribunal Especial, há duas semanas, Saddam admitiu ser o responsável da morte dos 148 xiitas e perguntou ao juiz por que outras pessoas estão sendo julgadas por acusações das quais somente ele é o responsável.
O tribunal também interrogou hoje outro acusado, Mohammed Al Azawi, que negou as acusações contra ele.
Bandar também disse que não espera misericórdia, apenas justiça.
"Não quero misericórdia de ninguém, salvo de Alá", disse o ex-chefe do Tribunal Revolucionário, em tom desafiante.
Um terceiro acusado, Barzan al Hassan, meio-irmão de Saddam, também comparecerá hoje perante a Corte para responder pelos mesmos crimes.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/313213/visualizar/
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