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Taques não afirma se participa de oitiva
O procurador da República, em São Paulo, José Pedro Taques, que em 2002 pediu a prisão de João Arcanjo Ribeiro, já está em Cuiabá. Ele chegou na sexta-feira à noite, mas não confirmou se vai participar dos interrogatórios de Arcanjo, que devem começar ainda hoje. Taques disse ontem à Gazeta que existem procuradores em Mato Grosso preparados para fazer o trabalho. Mas não descartou a participação, dizendo que a decisão sobre quem vai atuar ou como e quando serão as oitivas cabe ao juiz da 1ª Vara Federal Julier Sebastião da Silva.
Taques atuou fortemente no combate ao crime organizado em Mato Grosso e sempre acreditou que Arcanjo seria extraditado. Atribuía o descrédito de muitos ao medo da volta do "Comendador", pois segundo o procurador, aqueles que temiam o retorno de Arcanjo lhe devem favores e sabem que agora terão que pagá-los. Para o procurador, apesar de todos os crimes imputados a Arcanjo, ele não é o "pior" do esquema montado no Estado.
Arcanjo responde a 16 processos na Justiça Federal pelos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, crime contra o sistema financeiro e de oito assassinatos na Justiça estadual. Destes crimes, o processo mais adiantado é o da morte do empresário Sávio Brandão, que tramita pela 12ª Vara de Cuiabá. O pistoleiro Hércules de Araújo Agostinho, julgado e condenado como executor do crime, está preso na Penitenciária do Pascoal Ramos.
A reportagem tentou ouvir o juiz federal Julier Sebastião da Silva, ontem, para confirmar se ainda hoje Arcanjo será ouvido. Ele teria chegado à Cuiabá na noite de sábado, mas não foi localizado para falar sobre o assunto.
O juiz Julier Sebastião e o procurador Taques foram decisivos na deflagração da Operação Arca de Noé, em dezembro de 2002, quando o líder do crime organizado no Estado fugiu para o Uruguai, onde foi preso em Montevidéu, em abril de 2003, com identidade falsa.
Taques atuou fortemente no combate ao crime organizado em Mato Grosso e sempre acreditou que Arcanjo seria extraditado. Atribuía o descrédito de muitos ao medo da volta do "Comendador", pois segundo o procurador, aqueles que temiam o retorno de Arcanjo lhe devem favores e sabem que agora terão que pagá-los. Para o procurador, apesar de todos os crimes imputados a Arcanjo, ele não é o "pior" do esquema montado no Estado.
Arcanjo responde a 16 processos na Justiça Federal pelos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, crime contra o sistema financeiro e de oito assassinatos na Justiça estadual. Destes crimes, o processo mais adiantado é o da morte do empresário Sávio Brandão, que tramita pela 12ª Vara de Cuiabá. O pistoleiro Hércules de Araújo Agostinho, julgado e condenado como executor do crime, está preso na Penitenciária do Pascoal Ramos.
A reportagem tentou ouvir o juiz federal Julier Sebastião da Silva, ontem, para confirmar se ainda hoje Arcanjo será ouvido. Ele teria chegado à Cuiabá na noite de sábado, mas não foi localizado para falar sobre o assunto.
O juiz Julier Sebastião e o procurador Taques foram decisivos na deflagração da Operação Arca de Noé, em dezembro de 2002, quando o líder do crime organizado no Estado fugiu para o Uruguai, onde foi preso em Montevidéu, em abril de 2003, com identidade falsa.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/313342/visualizar/
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