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ENTREVISTA-Irmão culpa tribunal por morte de Milosevic
Borislav Milosevic, irmão mais velho do ex-presidente da Iugoslávia Slobodan Milosevic, encontrado morto em sua cela na prisão no sábado, culpou reformistas sérvios e o tribunal de crimes da ONU, em Haia, pela morte.
"A responsabilidade total por sua morte cai sobre este tribunal e sobre aqueles que o entregaram, em Belgrado, há cinco anos", disse o ex-embaixador da Iugoslávia na Rússia.
Fumando um cigarro em uma pequena sala em um chalé nos arredores de Moscou, Borislav Milosevic disse que os juízes do tribunal deram o golpe final quando rejeitaram o pedido do irmão para fazer tratamento médico em uma clínica de Moscou, apesar das garantias russas de que ele voltaria para a prisão.
"No dia 4 de novembro do ano passado, um grupo de médicos independentes da Rússia, da França e de Belgrado examinaram Slobodan e a conclusão foi a de que ele estava em condição crítica e precisava de tratamento médico urgente", disse ele à Reuters em entrevista.
"O tempo passou e eles não mexeram um dedo sequer para ajudá-lo", disse Borislav, em referência à opinião do seu médico russo, Leo Bokeria, que afirmou à televisão russa que Slobodan precisava de tratamento médico apropriado em uma clínica.
"Pode-se dizer que o tribunal matou o meu irmão", disse.
Slobodan Milosevic, 64, morreu no centro de detenção do tribunal de crimes de guerra da ONU, onde ele foi acusado em 66 casos de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra em indiciamentos cobrindo conflitos na Bósnia, na Croácia e em Kosovo, na época de desintegração da Iugoslávia.
ENTERRO
Borislav disse acreditar que uma decisão tomada por autoridades sérvias, que subiram ao poder depois que Slobodan foi derrubado, em 2000, de entregá-lo ao tribunal prejudicou sua saúde.
Slobodan sofria do coração e de pressão alta.
"Slobodan é um verdadeiro filho do povo sérvio, uma personalidade histórica", disse Borislav. "Ele morreu sem der derrotado."
Ele disse que falou com o irmão dois ou três dias antes da morte.
"Ele estava com energia e comprometido a lutar", disse. Borislav disse que a família não debateu onde vai enterrar o irmão, mas acredita que a Sérvia seja a melhor opção.
"Acho que ele deveria ser enterrado na Sérvia", disse.
"Não acho que haverá problema. Agora eles não têm motivo para ter medo dele."
Fumando um cigarro em uma pequena sala em um chalé nos arredores de Moscou, Borislav Milosevic disse que os juízes do tribunal deram o golpe final quando rejeitaram o pedido do irmão para fazer tratamento médico em uma clínica de Moscou, apesar das garantias russas de que ele voltaria para a prisão.
"No dia 4 de novembro do ano passado, um grupo de médicos independentes da Rússia, da França e de Belgrado examinaram Slobodan e a conclusão foi a de que ele estava em condição crítica e precisava de tratamento médico urgente", disse ele à Reuters em entrevista.
"O tempo passou e eles não mexeram um dedo sequer para ajudá-lo", disse Borislav, em referência à opinião do seu médico russo, Leo Bokeria, que afirmou à televisão russa que Slobodan precisava de tratamento médico apropriado em uma clínica.
"Pode-se dizer que o tribunal matou o meu irmão", disse.
Slobodan Milosevic, 64, morreu no centro de detenção do tribunal de crimes de guerra da ONU, onde ele foi acusado em 66 casos de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra em indiciamentos cobrindo conflitos na Bósnia, na Croácia e em Kosovo, na época de desintegração da Iugoslávia.
ENTERRO
Borislav disse acreditar que uma decisão tomada por autoridades sérvias, que subiram ao poder depois que Slobodan foi derrubado, em 2000, de entregá-lo ao tribunal prejudicou sua saúde.
Slobodan sofria do coração e de pressão alta.
"Slobodan é um verdadeiro filho do povo sérvio, uma personalidade histórica", disse Borislav. "Ele morreu sem der derrotado."
Ele disse que falou com o irmão dois ou três dias antes da morte.
"Ele estava com energia e comprometido a lutar", disse. Borislav disse que a família não debateu onde vai enterrar o irmão, mas acredita que a Sérvia seja a melhor opção.
"Acho que ele deveria ser enterrado na Sérvia", disse.
"Não acho que haverá problema. Agora eles não têm motivo para ter medo dele."
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/313361/visualizar/
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