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Documento prova pressão de general sobre DAC para pegar avião
São Paulo - De acordo com reportagem publicada neste domingo no Estado, dois diferentes documentos, um livro de ocorrências da Infraero e um "termo de inquirição de testemunha", do Departamento de Aviação Civil (DAC), ambos produzidos no aeroporto internacional de Viracopos, em Campinas, confirmam - como publicou o jornal na sexta-feira - que um suboficial do DAC recebeu uma "determinação" do comandante do Exército, general Fernando Albuquerque, para interromper a decolagem de um avião da TAM para Brasília, na tarde da Quarta-feira de Cinzas, e, também, que foi iniciada uma sindicância no DAC para investigar responsabilidades no episódio.
Segundo apurou o jornalista Gabriel Manzano Filho, as informações vinham sendo negadas por fontes oficiais. O general Albuquerque vem sustentando em seguidas entrevistas que não abusou de sua autoridade. O DAC alegou, na sexta, que não havia nenhuma sindicância em andamento.
Caso Na Quarta-Feira de Cinzas, um avião da TAM, com destino a Brasília, teve sua decolagem interrompida, no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, interior de São Paulo. A ordem veio do general Francisco Albuquerque, comandante do Exército, que viajaria com sua mulher.
Para que o casal pudesse pegar o avião, dois "voluntários" tiveram de descer e ceder suas poltronas à autoridade.
Albuquerque e sua mulher chegaram no balcão da companhia 15 minutos antes da hora de embarque do seu vôo para Brasília. O funcionário da empresa teria explicado que o vôo estava lotado - por causa do overbooking de carnaval - e em processo de decolagem. O general então teria se dirigido ao balcão do Departamento de Aviação Civil (DAC) no aeroporto. A TAM explica que foi de lá que saiu a ordem para que a torre de comando pedisse que o avião voltasse.
A empresa informou que não teve como desacatar uma ordem da torre e que conseguiu dois voluntários - não identificados - que cedessem seus lugares no vôo. Os passageiros que desceram do avião embarcaram no vôo seguinte.
Segundo apurou o jornalista Gabriel Manzano Filho, as informações vinham sendo negadas por fontes oficiais. O general Albuquerque vem sustentando em seguidas entrevistas que não abusou de sua autoridade. O DAC alegou, na sexta, que não havia nenhuma sindicância em andamento.
Caso Na Quarta-Feira de Cinzas, um avião da TAM, com destino a Brasília, teve sua decolagem interrompida, no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, interior de São Paulo. A ordem veio do general Francisco Albuquerque, comandante do Exército, que viajaria com sua mulher.
Para que o casal pudesse pegar o avião, dois "voluntários" tiveram de descer e ceder suas poltronas à autoridade.
Albuquerque e sua mulher chegaram no balcão da companhia 15 minutos antes da hora de embarque do seu vôo para Brasília. O funcionário da empresa teria explicado que o vôo estava lotado - por causa do overbooking de carnaval - e em processo de decolagem. O general então teria se dirigido ao balcão do Departamento de Aviação Civil (DAC) no aeroporto. A TAM explica que foi de lá que saiu a ordem para que a torre de comando pedisse que o avião voltasse.
A empresa informou que não teve como desacatar uma ordem da torre e que conseguiu dois voluntários - não identificados - que cedessem seus lugares no vôo. Os passageiros que desceram do avião embarcaram no vôo seguinte.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/313379/visualizar/
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