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Polícia Brasil
Domingo - 12 de Março de 2006 às 09:29

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O coordenador geral substituto da Interpol no Brasil, delegado Glorivan Bernardes de Oliveira, chefiou a operação de extradição de Arcanjo e disse que a viagem foi tranquila, apesar de cansativa. Segundo ele, o "Comendador" demonstrou tranquilidade em todo o percurso, somente "esteve mais circunspecto no trajeto de Brasília a Cuiabá". Arcanjo chegou a dizer que já era hora de voltar e enfrentar aqui os processos que pesam contra ele. Conforme o delegado, o preso só se mostrava emocionado quando falava da família.

A extradição de Arcanjo foi feita toda de forma sigilosa. A Interpol do Brasil só foi informada da situação na sexta-feira no início da noite. Como sempre existe uma operação padrão e já se sabia que a extradição poderia acontecer a qualquer momento, os agentes da Interpol estavam prontos para ir buscar Arcanjo na madrugada de sábado. Uma aeronave da FAB foi colocada à disposição e o vôo saiu antes do sol nascer, de Brasília. Ao meio-dia, quando chegaram em Montevidéu, a Interpol uruguaia, juntamente com a polícia local, estavam aguardando no aeroporto, com Arcanjo.

A volta foi direto para Brasília, onde foi feita uma escala técnica para troca de tripulação e abastecimento. De lá, vieram para Cuiabá, onde chegaram pouco depois das 18 horas. De acordo com o delegado Glorivan, não houve qualquer transtorno, nem mesmo na escala, quando tiveram que descer do avião. (VCS)




Fonte: Gazeta Digital

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