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Estréia nos EUA última temporada da série Família Soprano
SÃO FRANCISCO - A espera de quase dois anos valeu a pena: a nova e última temporada da série da HBO Família Soprano começa neste fim de semana.
"O primeiro episódio faz sua cabeça dar um pulo para lembrar como a série é boa", opina o crítico de televisão do San Francisco Chronicle, Tim Goodman.
Na nova temporada, o anti-herói Tony Soprano (James Gandolfini) se reconcilia com a sua mulher, Carmela (Edie Falco), e o casamento desfruta de um pouco de calma depois das tempestades. Agora, no lugar das massas, é a comida japonesa que concede momentos de sossego à fatigada psique da família.
Na sexta temporada, a série volta a tratar os grandes problemas em situações banais, e freqüentemente cômicas, mas com um final trágico.
Como em outras ocasiões, a nova temporada vai tomando forma a partir de detalhes, como as cenas de antigas séries de TV ou filmes que servem para ilustrar os problemas do presente, ou os sonhos. Quanto aos protagonistas, A. J. (Robert Iler) continua no seu papel de filho malcriado de Tony, enquanto Meadow (Jamie-Lynn Sigler) é, cada vez mais, a filha ideal. Janice (Aida Turturro), a irmã de Tony, e seu marido Bobby (Steve R. Schirripa) têm uma filha, mas isso não a impede de continuar insuportável, como sempre.
É a última temporada da série, que gira em torno do personagem Tony, interpretado por Gandolfini. David Chase, o criador, disse em entrevista que há dois anos sabe como vai terminar a trama. Mas David não descartou a possibilidade de Famíla Soprano ser levada ao cinema. "A série era sobre os homens. Mas agora temos um novo aspecto", disse o autor.
A boa repercussão entre os críticos não foi unânime. Alguns expressaram confusão diante da quantidade de novos personagens e informações, assim como o que qualificaram de narrativa pouco coerente. Talvez isso se deva ao afastamento de Família Soprano dos elementos sobre os quais tradicionalmente se constroem as séries. As melhores séries de televisão são aquelas nas quais duas coisas opostas são certas ao mesmo tempo, afirma Alessandra Stanley, crítica do The New York Times. "Família Soprano constitui o exemplo perfeito: esgotou o material e continua sendo incrivelmente fresca; é muito divertida, mas também mortalmente séria", declarou Alessandra. Para ela, esta temporada poderia ser a mais criativa e comodamente imaginada até o momento: "Começa com algo já conhecido, mas logo uma surpresa ocorre". E como diz o crítico de televisão do San Francisco Chronicle, Tim Goodman, o que vemos é "uma magnífica fogueira de criatividade consolidada".
"O primeiro episódio faz sua cabeça dar um pulo para lembrar como a série é boa", opina o crítico de televisão do San Francisco Chronicle, Tim Goodman.
Na nova temporada, o anti-herói Tony Soprano (James Gandolfini) se reconcilia com a sua mulher, Carmela (Edie Falco), e o casamento desfruta de um pouco de calma depois das tempestades. Agora, no lugar das massas, é a comida japonesa que concede momentos de sossego à fatigada psique da família.
Na sexta temporada, a série volta a tratar os grandes problemas em situações banais, e freqüentemente cômicas, mas com um final trágico.
Como em outras ocasiões, a nova temporada vai tomando forma a partir de detalhes, como as cenas de antigas séries de TV ou filmes que servem para ilustrar os problemas do presente, ou os sonhos. Quanto aos protagonistas, A. J. (Robert Iler) continua no seu papel de filho malcriado de Tony, enquanto Meadow (Jamie-Lynn Sigler) é, cada vez mais, a filha ideal. Janice (Aida Turturro), a irmã de Tony, e seu marido Bobby (Steve R. Schirripa) têm uma filha, mas isso não a impede de continuar insuportável, como sempre.
É a última temporada da série, que gira em torno do personagem Tony, interpretado por Gandolfini. David Chase, o criador, disse em entrevista que há dois anos sabe como vai terminar a trama. Mas David não descartou a possibilidade de Famíla Soprano ser levada ao cinema. "A série era sobre os homens. Mas agora temos um novo aspecto", disse o autor.
A boa repercussão entre os críticos não foi unânime. Alguns expressaram confusão diante da quantidade de novos personagens e informações, assim como o que qualificaram de narrativa pouco coerente. Talvez isso se deva ao afastamento de Família Soprano dos elementos sobre os quais tradicionalmente se constroem as séries. As melhores séries de televisão são aquelas nas quais duas coisas opostas são certas ao mesmo tempo, afirma Alessandra Stanley, crítica do The New York Times. "Família Soprano constitui o exemplo perfeito: esgotou o material e continua sendo incrivelmente fresca; é muito divertida, mas também mortalmente séria", declarou Alessandra. Para ela, esta temporada poderia ser a mais criativa e comodamente imaginada até o momento: "Começa com algo já conhecido, mas logo uma surpresa ocorre". E como diz o crítico de televisão do San Francisco Chronicle, Tim Goodman, o que vemos é "uma magnífica fogueira de criatividade consolidada".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/313437/visualizar/
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