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Encontro de docentes termina com críticas às particulares
O 25º Congresso do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), que terminou ontem em Cuiabá, mirou suas críticas no último dia de evento às condições precárias de trabalho impostas a professores nas universidades privadas.
Segundo a vice-presidente do sindicato, Maria Inês Marques, os problemas começam com o não-recolhimento de impostos trabalhistas como cerceamento do direito de organização sindical. “Eles (os professores) recebem por horas trabalhadas e não têm incentivo à pesquisa. Quando iniciam a luta pela categoria, o patronato responde com demissão. Tudo isso fragiliza a classe e, como conseqüência, compromete a qualidade acadêmica”, disse Inês.
Ela exemplifica a situação com o fato ocorrido na PUC de Brasília, onde o Andes criou seção sindical em 8 de novembro de 2005. Um mês depois toda a diretoria provisória havia sido demitida pela instituição. Lembra ainda que não existe plano de cargos e carreiras na rede privada e programas como o Capes e CNPq não atingem estes profissionais.
Segundo Maria Inês, hoje 100 mil professores estão na rede particular. A gravidade se dá ainda porque elas somam 1050 universidades contra apenas 57 federais. E mais: em vez de valorizar os docentes qualificados, muitos com título de doutorado, acabam demitindo estes professores porque são mais onerosos a elas. “É um absurdo, mas eles são penalizados por ter qualificação profissional”.
A questão integra o plano geral de lutas, que abrange, entre as metas, aumento das denúncias na Comissão de Educação da Câmara Federal e em Assembléias Legislativas. O Andes também está montando representação das condições de trabalho junto à Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Para Maria Inês, o alcance das reivindicações da campanha salarial é um dos pontos centrais, já que inclui os docentes das particulares no Caderno 2. A frente de luta inclui ações judiciais e criação de anteprojeto de lei para controle público das particulares.
Segundo a vice-presidente do sindicato, Maria Inês Marques, os problemas começam com o não-recolhimento de impostos trabalhistas como cerceamento do direito de organização sindical. “Eles (os professores) recebem por horas trabalhadas e não têm incentivo à pesquisa. Quando iniciam a luta pela categoria, o patronato responde com demissão. Tudo isso fragiliza a classe e, como conseqüência, compromete a qualidade acadêmica”, disse Inês.
Ela exemplifica a situação com o fato ocorrido na PUC de Brasília, onde o Andes criou seção sindical em 8 de novembro de 2005. Um mês depois toda a diretoria provisória havia sido demitida pela instituição. Lembra ainda que não existe plano de cargos e carreiras na rede privada e programas como o Capes e CNPq não atingem estes profissionais.
Segundo Maria Inês, hoje 100 mil professores estão na rede particular. A gravidade se dá ainda porque elas somam 1050 universidades contra apenas 57 federais. E mais: em vez de valorizar os docentes qualificados, muitos com título de doutorado, acabam demitindo estes professores porque são mais onerosos a elas. “É um absurdo, mas eles são penalizados por ter qualificação profissional”.
A questão integra o plano geral de lutas, que abrange, entre as metas, aumento das denúncias na Comissão de Educação da Câmara Federal e em Assembléias Legislativas. O Andes também está montando representação das condições de trabalho junto à Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Para Maria Inês, o alcance das reivindicações da campanha salarial é um dos pontos centrais, já que inclui os docentes das particulares no Caderno 2. A frente de luta inclui ações judiciais e criação de anteprojeto de lei para controle público das particulares.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/313557/visualizar/
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