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Transporte coletivo:Tarifa será de R$ 1,85
O Sistema de Transporte Coletivo em Cuiabá passa a ter nova tarifa a partir de domingo, definida em R$ 1,85 pela equipe da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU). O novo valor foi aprovado ontem no início da manhã na assembléia do Conselho Municipal de Transporte. A equipe da SMTU usou como base estudos técnicos e informações levantadas pela equipe do órgão, como o aumento dos custos dos insumos para o setor, do salário dos trabalhadores e dos tributos federais e estaduais.
“Cuiabá é a única capital do Brasil que estava sem reajuste do valor da tarifa há três anos. Para evitar uma defasagem tão grande da tarifa, a partir de agora faremos essa discussão anualmente”, revelou o secretário de Trânsito e Transportes Urbanos de Cuiabá, Oscar Soares Martins.
Conforme o secretário, a nova tarifa foi feita seguindo os critérios propostos pelo Manual de Instruções Práticas Atualizadas (IPA), do Ministério das Cidades, que considera a média dos últimos 12 meses do cálculo do volume de passageiros transportados e de quilômetros rodados.
Como contrapartida para o aumento da tarifa, a prefeitura exigiu dos empresários do transporte coletivo a renovação da frota de veículos, incluindo a manutenção dos carros que estão trafegando e a compra de novos ônibus.
Outra exigência da prefeitura é que o salário dos funcionários das empresas sejam pagos em dia. “Agora cabe à prefeitura cobrar que as empresas cumpram as exigências. Também vamos trabalhar para ampliar e melhorar o sistema de bilhetagem eletrônica”, disse o secretário.
Segundo Oscar Soares, a decisão da SMTU não tem qualquer vínculo com os estudos realizados por outras instituições. Os dados utilizados para chegar ao valor que entrará em vigor no domingo, contou Oscar Soares, já estavam com a equipe da SMTU há algum tempo, mas por respeito aos conselhos regionais (de Economia e Contabilidade) que se propuseram a estudar a planilha, a prefeitura resolveu esperar.
O secretário de fazenda de Cuiabá, José Bussik, afirmou que o aumento vai fazer pesar mais um pouco o pagamento do passe-livre pela prefeitura, mas que continuará sendo feito. No último ano, foram pagos R$ 9,6 milhões para a Associação Mato-grossense dos Transportes Urbanos pelos 50% que cabem ao município.
“Mas é importante lembrar que, como a tarifa subiu, também aumenta a arrecadação do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS/QN) das empresas de ônibus, o que ajudará a pagar o passe-livre”, explicou Bussik.
Para os empresários, a tarifa de R$ 1,85 não se enquadra no que foi reivindicado, mas o aumento é necessário para evitar o colapso no setor do transporte coletivo, causado pelo congelamento do valor da tarifa desde março de 2003. Em nota, a MTU informou que a discussão sobre a tarifa vai continuar com a SMTU.
Os usuários que desejarem carregar os Cartões de Transporte com a tarifa de R$ 1,60 poderão fazê-lo em uma das unidades da MTU, que abrirão em caráter extraordinário nesse sábado, ou nos Postos de Vendas espalhados na redes de drogarias América e Pax. Os créditos inseridos pelo valor de R$ 1,60 não perderão a validade após o domingo.
“Cuiabá é a única capital do Brasil que estava sem reajuste do valor da tarifa há três anos. Para evitar uma defasagem tão grande da tarifa, a partir de agora faremos essa discussão anualmente”, revelou o secretário de Trânsito e Transportes Urbanos de Cuiabá, Oscar Soares Martins.
Conforme o secretário, a nova tarifa foi feita seguindo os critérios propostos pelo Manual de Instruções Práticas Atualizadas (IPA), do Ministério das Cidades, que considera a média dos últimos 12 meses do cálculo do volume de passageiros transportados e de quilômetros rodados.
Como contrapartida para o aumento da tarifa, a prefeitura exigiu dos empresários do transporte coletivo a renovação da frota de veículos, incluindo a manutenção dos carros que estão trafegando e a compra de novos ônibus.
Outra exigência da prefeitura é que o salário dos funcionários das empresas sejam pagos em dia. “Agora cabe à prefeitura cobrar que as empresas cumpram as exigências. Também vamos trabalhar para ampliar e melhorar o sistema de bilhetagem eletrônica”, disse o secretário.
Segundo Oscar Soares, a decisão da SMTU não tem qualquer vínculo com os estudos realizados por outras instituições. Os dados utilizados para chegar ao valor que entrará em vigor no domingo, contou Oscar Soares, já estavam com a equipe da SMTU há algum tempo, mas por respeito aos conselhos regionais (de Economia e Contabilidade) que se propuseram a estudar a planilha, a prefeitura resolveu esperar.
O secretário de fazenda de Cuiabá, José Bussik, afirmou que o aumento vai fazer pesar mais um pouco o pagamento do passe-livre pela prefeitura, mas que continuará sendo feito. No último ano, foram pagos R$ 9,6 milhões para a Associação Mato-grossense dos Transportes Urbanos pelos 50% que cabem ao município.
“Mas é importante lembrar que, como a tarifa subiu, também aumenta a arrecadação do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS/QN) das empresas de ônibus, o que ajudará a pagar o passe-livre”, explicou Bussik.
Para os empresários, a tarifa de R$ 1,85 não se enquadra no que foi reivindicado, mas o aumento é necessário para evitar o colapso no setor do transporte coletivo, causado pelo congelamento do valor da tarifa desde março de 2003. Em nota, a MTU informou que a discussão sobre a tarifa vai continuar com a SMTU.
Os usuários que desejarem carregar os Cartões de Transporte com a tarifa de R$ 1,60 poderão fazê-lo em uma das unidades da MTU, que abrirão em caráter extraordinário nesse sábado, ou nos Postos de Vendas espalhados na redes de drogarias América e Pax. Os créditos inseridos pelo valor de R$ 1,60 não perderão a validade após o domingo.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/313569/visualizar/
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