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Bachelet, a primeira mulher a assumir a Presidência do Chile
Michelle Bachelet, pediatra, filha de um general torturado pela ditadura, exilada e ex-ministra da Defesa será a partir de hoje a primeira mulher a assumir a Presidência do Chile.
Bachelet, de 54 anos, assumirá a Presidência do país em uma cerimônia que contará com a presença de 31 chefes de Estado, entre eles, os do Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai, Venezuela, Peru e Uruguai. E ainda, de delegações de vários países europeus, como Polônia, Portugal e Espanha.
O Governo dos Estados Unidos será representado pela secretária de Estado, Condoleezza Rice.
A cerimônia na qual o presidente Ricardo Lagos entregará o comando a Bachelet está marcada para meio-dia.
No entanto, será o presidente do Senado e ex-presidente do Chile Eduardo Frei Ruiz Tagle, quem colocará a faixa presidencial em Bachelet.
Posteriormente e na mesma cerimônia se tomará o juramento do novo gabinete ministerial, do qual metade dos ocupantes são mulheres.
À noite, dos balcões do Palácio de La Moneda, Bachelet cumprimentará o povo chileno.
A posse de Bachelet é a culminação de uma atípica e curta carreira política que começou em 2000 na primeira linha do Governo após ser designada ministra da Saúde pelo presidente Ricardo Lagos, que dois anos mais tarde a nomeou ministra da Defesa.
Bachelet Jeria, que nasceu em 29 de setembro de 1951 em Santiago, é a segunda filha da antropóloga Angela Jeria e do general-de-brigada de aviação Alberto Bachelet.
Seu pai, colaborador do Governo do socialista Salvador Allende, morreu sob tortura na prisão depois do golpe militar de 11 de setembro de 1973.
Durante seus quatro anos de Governo (2006-2010), a primeira presidente da história do Chile lutará contra a desigualdade econômica, as deficiências em saúde e educação e assuntos pendentes em direitos humanos e civis.
Para enfrentá-los, Bachelet elaborou um programa cujos pilares são reformas do sistema de proteção social, aprofundamento da democracia e o fomento tecnológico e da gestão empresarial.
Bachelet se propôs a instaurar um novo sistema de seguridade social com oportunidades de educação e trabalho, proteção contra o crime e cobertura de riscos por doença e invalidez.
Também buscará fomentar a pesquisa através de uma política que estimule a adoção de novas tecnologias e a criação de novos pólos de desenvolvimento exportador com maior participação da pequena e média empresa (PYME).
Tudo isso sem alterar a política econômica neoliberal e com uma política fiscal que manterá a meta de superávit de 1% do Produto Interno Bruto (PIB).
Em relação ao aprofundamento da democracia, Bachelet aponta para maiores liberdades e igualdade de oportunidades e evitar a discriminação em todas as suas formas, com um Governo "da cidadania", mais participativo, transparente e eqüitativo.
Nesse contexto, insistirá na aprovação do direito de voto dos chilenos no exterior e na mudança do sistema eleitoral "binominal" por um que garanta a competitividade e representatividade das correntes políticas.
Os povos indígenas também estarão presentes no programa de Bachelet, mediante seu reconhecimento constitucional, aumento de bolsas de estudos para estudantes indígenas e programas de educação bilíngüe.
Em seus primeiros cem dias de Governo, Bachelet se propôs a aplicar 36 medidas, em áreas como salários, aposentadorias e saúde.
Quanto à política externa, será uma prioridade consolidar as relações com os países da América Latina, "especialmente" com as nações vizinhas, como Argentina, Bolívia e Peru.
Bachelet, de 54 anos, assumirá a Presidência do país em uma cerimônia que contará com a presença de 31 chefes de Estado, entre eles, os do Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai, Venezuela, Peru e Uruguai. E ainda, de delegações de vários países europeus, como Polônia, Portugal e Espanha.
O Governo dos Estados Unidos será representado pela secretária de Estado, Condoleezza Rice.
A cerimônia na qual o presidente Ricardo Lagos entregará o comando a Bachelet está marcada para meio-dia.
No entanto, será o presidente do Senado e ex-presidente do Chile Eduardo Frei Ruiz Tagle, quem colocará a faixa presidencial em Bachelet.
Posteriormente e na mesma cerimônia se tomará o juramento do novo gabinete ministerial, do qual metade dos ocupantes são mulheres.
À noite, dos balcões do Palácio de La Moneda, Bachelet cumprimentará o povo chileno.
A posse de Bachelet é a culminação de uma atípica e curta carreira política que começou em 2000 na primeira linha do Governo após ser designada ministra da Saúde pelo presidente Ricardo Lagos, que dois anos mais tarde a nomeou ministra da Defesa.
Bachelet Jeria, que nasceu em 29 de setembro de 1951 em Santiago, é a segunda filha da antropóloga Angela Jeria e do general-de-brigada de aviação Alberto Bachelet.
Seu pai, colaborador do Governo do socialista Salvador Allende, morreu sob tortura na prisão depois do golpe militar de 11 de setembro de 1973.
Durante seus quatro anos de Governo (2006-2010), a primeira presidente da história do Chile lutará contra a desigualdade econômica, as deficiências em saúde e educação e assuntos pendentes em direitos humanos e civis.
Para enfrentá-los, Bachelet elaborou um programa cujos pilares são reformas do sistema de proteção social, aprofundamento da democracia e o fomento tecnológico e da gestão empresarial.
Bachelet se propôs a instaurar um novo sistema de seguridade social com oportunidades de educação e trabalho, proteção contra o crime e cobertura de riscos por doença e invalidez.
Também buscará fomentar a pesquisa através de uma política que estimule a adoção de novas tecnologias e a criação de novos pólos de desenvolvimento exportador com maior participação da pequena e média empresa (PYME).
Tudo isso sem alterar a política econômica neoliberal e com uma política fiscal que manterá a meta de superávit de 1% do Produto Interno Bruto (PIB).
Em relação ao aprofundamento da democracia, Bachelet aponta para maiores liberdades e igualdade de oportunidades e evitar a discriminação em todas as suas formas, com um Governo "da cidadania", mais participativo, transparente e eqüitativo.
Nesse contexto, insistirá na aprovação do direito de voto dos chilenos no exterior e na mudança do sistema eleitoral "binominal" por um que garanta a competitividade e representatividade das correntes políticas.
Os povos indígenas também estarão presentes no programa de Bachelet, mediante seu reconhecimento constitucional, aumento de bolsas de estudos para estudantes indígenas e programas de educação bilíngüe.
Em seus primeiros cem dias de Governo, Bachelet se propôs a aplicar 36 medidas, em áreas como salários, aposentadorias e saúde.
Quanto à política externa, será uma prioridade consolidar as relações com os países da América Latina, "especialmente" com as nações vizinhas, como Argentina, Bolívia e Peru.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/313599/visualizar/
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