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Começa julgamento por genocídio no massacre de Srebrenica
O primeiro julgamento pelo genocídio em Srebrenica, no qual onze ex-policiais servo-bósnios são processados por suposta participação no assassinato de cerca de mil bósnios muçulmanos, começou hoje no Tribunal da Bósnia.
Estima-se que até 8 mil bósnios muçulmanos foram assassinados depois da tomada de Srebrenica pelas tropas servo-bósnias, meses antes do fim da guerra civil bósnia, que durou três anos e meio.
Segundo a acusação, o crime aconteceu em julho de 1995, depois que as tropas servo-bósnias conquistaram o território muçulmano de Srebrenica, no leste da Bósnia, que estava sob a proteção de capacetes azuis da ONU.
Os onze acusados eram membros de uma unidade policial de elite na época, e supostamente participaram da captura e posterior assassinato de cerca de mil muçulmanos com armas automáticas e granadas de mão, no armazém de uma fazenda agrícola na aldeia de Kravice, vizinha à cidade de Srebrenica.
Na sessão de hoje, os advogados da defesa se mostraram contrários a que sejam considerados provas os dados sobre o massacre de Kravice registrados nos processos do Tribunal Penal Internacional para a Ex-Iugoslávia (TPII), em Haia.
O promotor Ibrahim Bulic anunciou que convocará 45 pessoas para testemunhar, e apresentará mais de 200 documentos sobre o crime cometido em Kravice.
A próxima sessão do processo, que será realizada em Sarajevo, acontecerá em 4 de maio.
Os ex-líderes militar, general Ratko Mladic, e político, Radovan Karadzic, ainda foragidos, são os principais acusados do Tribunal de Haia por genocídio neste massacre.
A Corte internacional acusou 21 pessoas por genocídio em Srebrenica, e seis delas já foram condenadas.
A pena mais alta, de 35 anos de prisão, foi ditada contra o general servo-bósnio Radislav Krstic.
Estima-se que até 8 mil bósnios muçulmanos foram assassinados depois da tomada de Srebrenica pelas tropas servo-bósnias, meses antes do fim da guerra civil bósnia, que durou três anos e meio.
Segundo a acusação, o crime aconteceu em julho de 1995, depois que as tropas servo-bósnias conquistaram o território muçulmano de Srebrenica, no leste da Bósnia, que estava sob a proteção de capacetes azuis da ONU.
Os onze acusados eram membros de uma unidade policial de elite na época, e supostamente participaram da captura e posterior assassinato de cerca de mil muçulmanos com armas automáticas e granadas de mão, no armazém de uma fazenda agrícola na aldeia de Kravice, vizinha à cidade de Srebrenica.
Na sessão de hoje, os advogados da defesa se mostraram contrários a que sejam considerados provas os dados sobre o massacre de Kravice registrados nos processos do Tribunal Penal Internacional para a Ex-Iugoslávia (TPII), em Haia.
O promotor Ibrahim Bulic anunciou que convocará 45 pessoas para testemunhar, e apresentará mais de 200 documentos sobre o crime cometido em Kravice.
A próxima sessão do processo, que será realizada em Sarajevo, acontecerá em 4 de maio.
Os ex-líderes militar, general Ratko Mladic, e político, Radovan Karadzic, ainda foragidos, são os principais acusados do Tribunal de Haia por genocídio neste massacre.
A Corte internacional acusou 21 pessoas por genocídio em Srebrenica, e seis delas já foram condenadas.
A pena mais alta, de 35 anos de prisão, foi ditada contra o general servo-bósnio Radislav Krstic.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/313635/visualizar/
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