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Após uma semana, Exército continua sem armas e recebendo tiros
Depois de uma semana de operações nas favelas e nas estradas do Rio de Janeiro, o Exército ainda não conseguiu recuperar os 11 armamentos roubados de um quartel da corporação e continua sendo alvo de ataques dos traficantes.
"Esses ataques que vêm acontecendo são tentativas de intimidação para tentar desmobilizar a nossa presença", disse o coronel José Barreto, chefe das relações-públicas do Comando Militar do Leste (CML).
Nesta sexta-feira, e na noite de quinta-feira, as tropas foram desafiadas novamente por disparos, colocando mais uma vez a população das comunidades na linha de tiros entre soldados e supostos traficantes.
No morro da Providência, no centro da cidade, houve disparos pela segunda noite consecutiva contra os militares, e os conflitos recomeçaram pela manhã. Segundo o Comando Militar do Leste (CML), não houve registro de feridos.
O tiroteio começou por volta das 8h15 da manhã, depois que soldados do Exército atiraram para o alto com o intuito de dissipar uma manifestação da comunidade contra a presença dos militares no local. A resposta foi imediata, com tiros na direção dos soldados.
"Observamos que a manifestação foi manipulada pelos traficantes. A maioria (das comunidades) está conosco. Não tivemos transtornos a não ser na Mangueira, Manguinhos e Providência", disse o coronel Fernando Lemos, relações-públicas do CML.
Os últimos confrontos na Providência levaram o Exército a pedir ajuda do Bope e o Core, batalhões de elite da Polícia Militar. Além de enfrentar os tiros dos traficantes, os soldados são pressionados constantemente pela população da comunidade, que é contra a presença dos militares. "Deram tiros na minha casa. Tem sido todo dia. Ninguém consegue viver assim", disse uma moradora da Providência, chorando.
Durante a madrugada, também houve disparos para o alto no morro da Mangueira, apesar da presença do Exército no local. Nos morros do Dendê e Jardim América a ocupação foi encerrada nesta sexta-feira sem nenhuma prisão. Atualmente, há presença militar em seis favelas.
CONFRONTOS COM A PM
Na madrugada desta sexta-feira, também houve um intenso confronto entre policiais militares e traficantes no morro do Santo Amaro, no bairro do Catete, na zona sul. Pelo menos 13 suspeitos foram detidos. Os PMs foram alvo de disparos e também foram lançadas granadas. De acordo com a Polícia Militar, 50 policiais participaram da operação.
O CML está analisando fitas do circuito interno de TV do quartel assaltado e de empresas de prédios vizinhos para descobrir o número de bandidos que invadiu a unidade. Inicialmente, o Comando Militar do Leste imaginava que fossem sete, mas as investigações indicam que o número pode ser bem maior.
Ligações feitas do complexo de presídios de Bangu, na zona oeste do Rio, também estão sendo investigadas pela polícia.
"Esses ataques que vêm acontecendo são tentativas de intimidação para tentar desmobilizar a nossa presença", disse o coronel José Barreto, chefe das relações-públicas do Comando Militar do Leste (CML).
Nesta sexta-feira, e na noite de quinta-feira, as tropas foram desafiadas novamente por disparos, colocando mais uma vez a população das comunidades na linha de tiros entre soldados e supostos traficantes.
No morro da Providência, no centro da cidade, houve disparos pela segunda noite consecutiva contra os militares, e os conflitos recomeçaram pela manhã. Segundo o Comando Militar do Leste (CML), não houve registro de feridos.
O tiroteio começou por volta das 8h15 da manhã, depois que soldados do Exército atiraram para o alto com o intuito de dissipar uma manifestação da comunidade contra a presença dos militares no local. A resposta foi imediata, com tiros na direção dos soldados.
"Observamos que a manifestação foi manipulada pelos traficantes. A maioria (das comunidades) está conosco. Não tivemos transtornos a não ser na Mangueira, Manguinhos e Providência", disse o coronel Fernando Lemos, relações-públicas do CML.
Os últimos confrontos na Providência levaram o Exército a pedir ajuda do Bope e o Core, batalhões de elite da Polícia Militar. Além de enfrentar os tiros dos traficantes, os soldados são pressionados constantemente pela população da comunidade, que é contra a presença dos militares. "Deram tiros na minha casa. Tem sido todo dia. Ninguém consegue viver assim", disse uma moradora da Providência, chorando.
Durante a madrugada, também houve disparos para o alto no morro da Mangueira, apesar da presença do Exército no local. Nos morros do Dendê e Jardim América a ocupação foi encerrada nesta sexta-feira sem nenhuma prisão. Atualmente, há presença militar em seis favelas.
CONFRONTOS COM A PM
Na madrugada desta sexta-feira, também houve um intenso confronto entre policiais militares e traficantes no morro do Santo Amaro, no bairro do Catete, na zona sul. Pelo menos 13 suspeitos foram detidos. Os PMs foram alvo de disparos e também foram lançadas granadas. De acordo com a Polícia Militar, 50 policiais participaram da operação.
O CML está analisando fitas do circuito interno de TV do quartel assaltado e de empresas de prédios vizinhos para descobrir o número de bandidos que invadiu a unidade. Inicialmente, o Comando Militar do Leste imaginava que fossem sete, mas as investigações indicam que o número pode ser bem maior.
Ligações feitas do complexo de presídios de Bangu, na zona oeste do Rio, também estão sendo investigadas pela polícia.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/313711/visualizar/
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